Nova Vida (Parte 2)

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Olá pessoas lindas.

Voltei.

Desculpa a demora.

Tive pequenos problemas e não consegui postar antes.

Mas estou de volta e espero que goste do capítulo.



              Terminou meu expediente tranquilo e sai para buscar meus pequenos e saber se Cheng conseguiu uma babá na entrevista.

Vou andando bem despreocupado pelo Campus quando sou surpreendido e quase morto pelo susto e por ver quem me assustou.

-Wei Ying!

-Ai meu Deus! Que susto. Quer me matar? Enfia logo uma faca no meu peito, não faz isso!

De repente sinto seus braços envolver meu corpo com força e com cuidado, que eu viajei imediatamente naquele cheiro maravilhoso de sândalo.

Você já ouviu aquela expressão que um abraço vale mais que um beijo? Ou que um abraço fala mais que mil palavras? Foi assim que me senti.

-Lan Zhan! Calma. O que aconteceu?

- Desculpa por lhe assustar. ­­-Eu preciso falar com você.

- Tá bom. Mas pode me soltar? Tá me sufocando, he he.

-Desculpe. Não sou muito bom com palavras.

-Tudo bem. Em relação a conversar, pode ser em outro momento? Tenho que pegar meus meninos e ir pra casa.

-Posso lhe acompanhar?

-Pode.

E assim seguimos, eu sem entender nada e ele sem falar nada. As vezes respirava forte.

-Olá Cheng! Tudo bem?

- ... Oi!

Foi muito engraçada a cara que Cheng fez ao me ver entrar com esse deus grego do lado.

-Tudo bem irmão?

-Sim. Estou quase terminando com as candidatas, creio que hoje a gente decidir.

-Ok. Já vou indo pra não lhe atrapalhar.

-Tudo bem. Meu'' chefe'' disse que eu podia ficar à vontade.

-Hum tá assim?

-Digamos que estamos conversando.

- Ok. Tchau!

Wuxian, olha ali a cena. Eu nunca tinha visto algo tão lindo.

Cheng havia colocado A-Lin num cantinho para desenhar, só que ele havia dormido. Lan Zhan estava com ele no colo e já havia arrumado tudo na bolsa.

-Esse é meu sonho de consumo.

-Oi? Desde quando?

Ha ha ha. Sempre meu irmão. Mas, ele não gosta de mim, na verdade não sei nem se ele gosta de homem.

-Você já perguntou?

-Não. Mas de hoje não passa. Vou aproveitar que ele quer falar comigo.

-Já vou. Até a noite.

Seguimos para casa, eu levando o carrinho e Lan Zhan levando Jin Ling nos braços.

Parecia até pai.

Ao chegarmos em casa, Lan Zhan colocou Ling na minha cama e cobriu.

-Obrigado por me acompanhar e me ajudar. Hoje ia ser difícil vir sozinho. Sem contar que tem vários dias que eu sinto que estou sendo seguido.

-Era eu ...

-Oi? -Não entendi. Era você. O que?

-Era eu, que tava te vigiando.

-Como assim? Por que? Eu fiquei sem entender nada, me veio um misto de raiva e medo. Por que ele tava me vigiando? Será que ele quer me fazer mal?

-Eu não aguento mais. Eu não consigo ...

-O que Lan Zhan? O que você não aguenta? Me fala, eu suporto. Me fala o que mandaram você fazer comigo? Só não faça mal a meu filho e meu sobrinho.

-Onde tá a mãe do bebê?

Nesse momento ele tava ao lado do carrinho.

Ela era uma amiga minha, um dia nós ficamos, mas nada rotulado. Até que seu pai arrumou um casamento pra ela com um cara ricaço, daí ela sumiu sem dizer nada. Agora ela apareceu quando A-Jie morreu e me jogou o bebê nos meus braços. Disse que tinha viajado para o interior porque não queria que ninguém soubesse de sua gravidez. E aqui estou eu com um filho pra cuidar sem mãe, sem namorado, faculdade trancada. Mas sabe? Tô feliz.

-Eu ouvi bem? Você falou sem namorado?

-Sim. Ouviu. -Eu não gosto de meninas. -Porém. Quem eu admiro não gosta de mim. Ou melhor, eu nem se se ele gosta de meninos.

-Você se refere ao seu amigo? -Vocês são tão próximos, eu achei que vocês estivessem juntos.

-Você se refere à Wen Ning? -Ha ha ha. Não. A gente não.

Nesse momento ele foi se aproximando, e fui percebendo suas bochechas e as pontas de suas orelhas ficando vermelhas.

-Quer dizer que você tá livre?

-Estou. Por quê?

-Porque... -Hum? – Eu quero ... você.

-Oi?

Nesse momento eu não obtive resposta, nem pude falar mais nada. Só senti seu perfume invadir minhas narinas, suas mãos em minha cintura, e seus lábios se aproximando dos meus. Esqueci como era respirar, minhas pernas fraquejaram, um calor se apossou de meu corpo e não senti mais nada. Só aqueles lábios maravilhosos nos meus. Passamos um bom tempo assim até precisarmos respirar.

-Lan Zhan, o que foi isso? -O que significa isso?

-Eu te amo. Isso significa que eu quero você. -Você me quer? Eu tenho chance?

-Você me quer Lan Zhan?

-Sim. Sempre quis, só não tive coragem de falar.

-Lan Zhan, Lan Zhan. -Você sempre fechado, nunca imaginei.

-E qual é a sua resposta?

-Eu quero, eu te quero. -Ou melhor, eu sempre te quis!

E novamente ele me beija. Que beijo. Acho que não vou me cansar de beijar essa boca.

Primeiras vezes de Cheng e WuxianOnde histórias criam vida. Descubra agora