Capítulo 4

715 48 67
                                    

— O que sugere? — piscou algumas vezes sentindo a distancia diminuir entre eles.

— Que me beije!

Cristina arregalou os olhos e um raio iluminou o céu e era como se aquela descarga elétrica passasse pelo corpo de ambos e ela engoliu a saliva molhando a garganta que estava seca somente em se imaginar novamente nos lábios dele. Era uma sensação da qual ela não sabia lidar e por isso se mantinha longe para não correr o risco de cair em tentação mais tê-lo ali em sua frente fazendo aquele pedido a deixava de perna bamba e ela quase não conseguia formular as palavras em sua mente para respondê-lo.

— O que? — falou depois de um longo silencio.

— Isso mesmo que ouviu! — terminou com aquela distancia e a segurou pela cintura. — Sabe como é torturante me manter longe de você?

— Mais é preciso que continue assim! — as mãos estavam em seus braços.

— Você sabe que eu não vou desistir... — aproximou seus lábios dos dela. — Você é a mulher certa para mim e eu vou te provar isso, nem que isso leve uma vida inteira! — sentia os lábios macios dele.

— Você é maluco!

Ele sorriu com a voz dela.

— Por você!

Frederico não esperou mais nenhum segundo e a beijou nos lábios fazendo com que as mãos dela deslizassem por seu braço até chegar a seu pescoço que ela abraçou o apertando forte para sentir toda a sua forma e logo suas mãos puxaram seu cabelo e ele a levantou em seus braços a segurando pelo traseiro e ela gemeu, gemeu cheia de desejos. Ele a apertava e a prendeu contra a cerca e cessou o beijo descendo os lábios por seu pescoço, ela deu livre acesso a ele que apertou seu seio sobre a blusa.

— Fred... — gemeu o nome dele o fazendo arrepiar.

A chuva não mais esperou para contemplar aquele momento e eles olharam para o céu e sorriram um para o outro e tornaram a provar um dos lábios do outro e a chuva somente aumentou os fazendo se soltar e eles correram para a caminhonete que estava um pouco longe e o suficiente para que eles se molhassem por completo. Quando entraram no carro eles ofegaram sem ar, passaram a mão no rosto para tirar o excesso de água e logo se olharam e não teve como não gargalhar daquela cena toda.

— Você fica ainda mais linda quando sorri assim! — se aproximou tocando seu rosto. — Deixe-me provar que o nosso pode dar certo!

Cristina o olhou nos olhos e podia ver tanta verdade que ela apenas se deixou levar por aquele momento e o puxou para seus lábios e o beijou com tanta intensidade que ele entendeu como um sim e a segurou firme trazendo para seu colo. Lá fora poderia cair o mundo e o frio percorrer todos os espaços daquele campo mais ali dentro daquela caminhonete estava o mais puro sol, o calor dos corpos fez com que rapidamente os vidros ficassem embaçados e as roupas foram jogada em qualquer canto e ela sentou sobre aquele membro rígido e o apertou forte o sentindo pulsar dentro de si.

— Ooohhh mulher... — gemeu rouco apertando a cintura dela para sentir todo seu membro em cúpula.

— Você é maravilhoso! — confessou e o beijou na boca com gosto.

Tudo foi esquecido por eles que apenas se entregaram aquele desejo e paixão que os consumia de tal forma que era difícil até de respirar, Cristina se moveu sobre ele como uma verdadeira amazona e ele sorriu por aquela linda imagem a sua frente. Os cabelos grudando no rosto tamanho o prazer que sentiam em dividir o mesmo espaço. Ela foi intensa enquanto sentia todos os prazeres em sua carne e ele não foi diferente chegando juntos ao mais puro prazer que podiam sentir juntos, ela deitou em seu ombro e ele beijou onde seus lábios chegaram sorrindo por ter a mulher amada em seus braços mais uma vez.

— Não sabe o quanto é maravilhoso te sentir assim! — não cansava de beijar sua pele.

Cristina levantou o olhar e tocou seu rosto.

— Eu somente peço que mantenhamos a discrição por um tempo...

— Vai ser do jeito que quiser e se é discrição que quer. — sorriu. — Podemos fazer assim e eu até gosto da ideia de te ter só pra mim!

Ele a beijou e moveu seu quadril para que seu membro voltasse a ter vida dentro dela.

— Dizer não pra você é a mesma coisa que sim. — brincou. — Você já me deixou claro que não vai desistir.

— Ainda bem que você entendeu, mas se me dissesse que não me queria de verdade. Eu iria me afastar porque eu tenho respeito por você e sempre vou ter! — apertou seu seio com vontade. — Mais você nunca foi firme em me dizer que não queria e olha onde estamos!

Frederico tomou o seio dela com vontade e ela pendeu a cabeça para trás desfrutando daquela carícia e logo seus corpos estavam se movendo na mais pura sincronia de prazer e ela gritou quando o orgasmo invadiu cada pedacinho de seu corpo a fazendo se tremer tão gostosamente que Frederico sorriu e a apertou gozando junto a ela. Depois que os corpos se acalmaram eles ainda ficaram um tempo ali se beijando e depois de se vestirem com muita dificuldade voltaram para a fazenda enquanto conversavam sobre o que seria feito com as cercas e depois de acertarem tudo, começariam no dia seguinte a reforma.

Ele a olhou depois que parou o carro e ela tinha as bochechas levemente rosadas ainda pelo prazer sentido, sorriu e deu apenas um selinho nela que logo desceu do carro e ficou ali o vendo partir com seu coração acelerado e um enorme sorriso no rosto.

***

Os dias não se passaram e sim correram para Frederico e Cristina que se encontraram todos os dias às escondidas e se amavam em um hotelzinho fora da cidade onde ninguém poderia os reconhecer e dentro daquelas quatro paredes se amaram e fizeram as mais belas loucuras, sorriram, compartilharam coisas e se conheceram melhor. Cristina sempre que o observava dormir sorria por sua perfeição tanto na forma física como a pessoa que ele era, Frederico não media esforços para fazê-la feliz e provava todos os dias que ela era à mulher de sua vida e ela sorria se apaixonando cada dia mais.

Frederico não era diferente e sempre que a via dormir agradecia aos céus por estar ao lado dela, sabia que ela ainda tinha muitos receios e as poucas vezes em que Maria ligou e eles estavam juntos pode ver o quanto ela ficava nervosa por estar escondendo aquele fato tão importante de sua vida. Ela era uma mãe maravilhosa e ele entendia bem o seu receio em estragar a amizade e a cumplicidade que havia entre elas e por isso não forçou nada naqueles oito meses que tinham se passado.

Oito meses de pura cumplicidade e muitas declarações de amor entre eles que compartilhavam de tudo os fazendo sorrir e a felicidade dos dois contagiava a todos que estavam ao seu redor. Naquela tarde eles desceram do carro na frente da casa grande enquanto riam caminharam para o estábulo e cada um levava algumas sacolas para um cavalo que ele tinha lhe presenteado no terceiro mês em que estavam juntos, eles tinham tanta conexão quando estavam juntos que se quer deram conta de que estavam sendo observados da janela do segundo andar.

Boa tardeeeeee genteeeeeee, eu espero que gostem do desenrolar e o próximo é o último e eu agradeço o carinho sempre comigo e com minha história.

Eu acredito ter feito certo aqui e se não, me digam .

Beijos e até o próximo!

Fui!♡

EU NÃO RESISTO A VOCÊ - CyFOnde histórias criam vida. Descubra agora