dos.

238 28 24
                                    

Ainda olhando para mim ela me da o sorriso mais doce, que só ela sabe dar e se volta ao padre novamente e diz:
- eu aceito.
Estava feito, Alicia nunca foi minha mas agora não era mais de qualquer maneira. Eu comecei a ficar com falta de ar mas é claro que não ia fazer feio lá em cima do altar.
- Então, pode beijar a noiva. – disse o padre ao German.
Eles se beijaram, todos aplaudiram, e jogaram arroz neles enquanto passavam no corredor. Aproveitei que ninguém estava prestando atenção e fui correndo ao banheiro, estava chorando, e a falta de ar só aumentava. Dei um jeito de abrir meu vestido atrás e apoiei as mãos na pia, foi horrível aquela sensação de nunca mais poder ter ela em meus braços, e nunca poder chama-la de minha. Agatha entrou no banheiro, pensei que ninguém tinha me visto mas aparentemente meu anjo da guarda estava lá para me ajudar, quando a vi não aguentei e comecei a chorar mais.
- Vai ficar tudo bem meu amor. – ela dizia e afagava meu cabelo.
- Meu Deus, tá doendo tanto cigana... – eu dizia cada vez mais me apertando contra seu peito.
- Eu sei, mas eu prometo que isso vai passar. – ficamos lá por uns 20 minutos, minha sorte é que ela tinha levado a bolsa com a maquiagem e retocou ali mesmo. Fechou meu vestido, arrumou meu cabelo, parecia até que não tinha acontecido nada.
Voltamos para a festa e Alicia estava me procurando como uma doida, eu fui até ela.
- Oi Ali, parabéns!! Finalmente esse casamento aconteceu – eu disse dando um abraço forte nela.
- Ah meu amor, muito obrigada. Você sabe que se não fosse você, eu não teria metade da coragem de estar aqui hoje né?! Eu te amo muito.
- Eu também te amo. – sai de seu abraço e olhei em seus olhos, e Alicia me conhecia o bastante para saber que havia chorado.
- Espera, o que aconteceu??? – ela pergunta preocupada.
- Como assim?
- Você estava chorando?!
- Não, não estava. – tento mentir, olhando para outro lado.
- Você estava sim Raquel, o que foi?? – ela coloca suas mãos quentes e macias em meu rosto.
- Não foi nada, só fiquei emocionada por você. Todo mundo chorou, eu também não posso em? – eu respondi, tirando suas mãos de meu rosto.
- Mas não parece que foi um choro de emoção, parece que foi um choro de tristeza e... – antes que ela pudesse terminar, Monica a chamou dizendo que era hora de jogar o buquê. – Ok, já estou indo. Conversamos depois Raquel!
- Não se preocupa. – vi ela se distanciando de mim, e nem fui para a “briga” do buquê. Sergio estava sentado numa mesa e o acompanhei. Eu gostava muito dele, era um homem quieto, mas muito inteligente, e essa inteligência dele era super sensual.
- A grande briga pelo buquê... Você não deveria estar lá? – ele pergunta curioso.
- Não, não pretendo casar. Pelo menos não agora, acho que deveria aproveitar mais. – eu o respondi, e ele arregala os olhos.
- Aproveitar mais?
- Sim, oras. Preciso beijar mais bocas se é que me entende... – demos uma risada conjunta.
- 3, 2, 1... – Alicia joga o buquê e Monica pega, todas as meninas gritam felizes por ela e todos os homens gritam olhando para o Dani, rindo de sua cara em negação.
Era hora da dança do casal, eu odiava aceitar esse fato mas eles ficavam lindos juntos. Eles se completavam, não como nós duas mas do jeito deles. E eu sabia o quanto Alicia amava German, e o quanto ele amava ela.

Sempre foi difícil aceitar o fato deles terem decidido se casar tão rápido, eram apenas 6 meses que eles se conheciam e eu e ela eram 5 anos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sempre foi difícil aceitar o fato deles terem decidido se casar tão rápido, eram apenas 6 meses que eles se conheciam e eu e ela eram 5 anos... Bom, eu nem deveria estar pensando nisso, ela escolheu ele e disse aceito de qualquer forma. Como disse ao Sergio, era hora de aproveitar.
- Vamos dançar? – eu convido o homem quieto ao meu lado.
- E-eu? – ele gagueja sem jeito.
- S-sim v-você. – eu brinco com ele, e pego em sua mão. Era uma música lenta, mas era o suficiente, eu precisava estar com outra pessoa, e me distrair da atração principal do dia.


[...]
Depois de um tempo dançando músicas lentas com o Sergio, eu e ele decidimos beber. Eu o desafiei ele, quem bebia mais e é claro que eu estava vencendo. Começamos com cervejas, depois fomos para vodka e agora estamos em shots de tequila. Eu sabia que aquela noite não iria acabar bem.
- Quel? – Sierra vem em minha direção.
- Alicia Sierra, a grande noiva, a mais linda, mais gostosa, mais tudo... – eu dizia arrastado por conta de tamanha bebedeira.
- Raquel? Você tá cheirando álcool... É melhor você ir para casa, eu posso pedir um táxi. – ela disse isso, pois praticamente todos da festa estavam bêbados como ninguém nunca havia visto.
- Eu tô muito bem ok? Agora você vai se divertir com seu homem. – eu disse a empurrando e quase caí.
- Raquel... É melhor você parar. Eu não posso cuidar de você hoje.
- Alicia, meu amor? Venha, vamos dançar. – German chega chamando-a.
- Vai logo!! – eu digo e dou um sorriso de orelha a orelha, claramente em efeito ao álcool. Alicia foi, mas saiu de lá preocupada, era nítido em sua cara. Mas como eu não era boba, decidi começar os meus aproveitos naquela noite.
- Chega de beber né?! – diz Sergio caindo para os lados.
- Chega. Mas só se você me beijar. – eu disse sem nenhum arrependimento mas com uma leve surpresa.
- Tudo bem. – Sergio me beija, e eu não sabia se era o álcool mas um fogo subiu em mim e tenho certeza que nele também. Ele pegou minha mão e me puxou para dentro da casinha de campo, e lá encontramos vários quartos e dois banheiros. Fomos no banheiro, porque pensamos que talvez os quartos pudessem ser usados.

Play: Partition – Beyonce.
Ele me beija como se um lobo comesse a carne de um cordeiro, e eu começo a sentir meu sexo pulsando. E viro de costas para ele, começando a rebolar e sentir seu membro em minha bunda.
Ele me vira de novo de um forma bruta e me coloca em cima da pia, e continua me beijando, e me apertando. Ele aperta todo meu corpo, minha coxa começando por fora e vindo para dentro devagar, ele me provoca chegando em meu sexo mas voltando para trás.
Depois passa para parte de cima, começa a soltar todo meu cabelo devagar e chega na nuca, me beijando no pescoço e puxando meu cabelo por trás, eu solto uma arfada que faz ele dar um sorriso malicioso e olhar profundamente em meus olhos me desejando mais. E eu o desejando.
Eu tiro sua camisa e começo a distribuir beijos em seu pescoço, e o encurralo com minhas pernas em volta de sua cintura.
- Não Raquel, eu mando. – ele disse tirando meu vestido, e apertando um de meus seios com força e passando a língua em meu pescoço, queixo e por fim boca. Mas não parando por aí, ele tira minhas pernas da sua cintura e coloca um dedo em meu sexo que já estava todo molhado. Eu definitivamente gostei muito daquela pegada.
- Não Sergio. Eu que mando. – Eu pulo da pia e tiro meu vestido e sua calça, empurro ele para a porta e começo a novamente beija-lo no pescoço, na boca, puxo seu cabelo e sussurro coisas safadas em seu ouvido. E ele me pega e empurra para parede, ele era bruto e eu estava gostando disso. Subi em seu colo e ele da um tapa em minha bunda que faz arder, mas puta que pariu me fez sentir mais tesão.
Eu desço de seu colo, e quando finalmente estou abaixando para pegar em seu membro, escutamos uma batida na porta e de repente a voz de Alicia
- Raquel???
- Porra... – eu digo baixinho. – Já vou Alicia. Coloca sua roupa logo e deixa eu sair primeiro.
Eu coloco minha roupa rápido, e saio primeiro e tranco a porta atrás de mim.
- Você tava transando?? – ela pergunta com uma carinha que me deixou intrigada, ela parecia decepcionada.
- Não, já que você empatou minha foda – eu disse rindo.
- Com quem?
- Sergio. Mas o que você quer? – eu disse me arrumando e descendo as escadas com ela.
- Arranjei uma carona para você.
- Ela vai comigo. – o Sergio saiu do banheiro e ouviu nossa conversa.
- Ah, tudo bem...
A família de Alicia apareceu para dar tchau e eu aproveitei para pegar minhas coisas e ir definitivamente aproveitar o resto da minha noite.





E finalmente os refrescos pra pobre da Raquel né. (e pra quem shippa serquel também rs)
Comentem aí o que vocês acharam!

Finally happy. Onde histórias criam vida. Descubra agora