Cinco

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Às vezes era bom tirar um tempinho para si mesmo, é bom ficar sozinho um pouco para pensar ou fazer qualquer outra coisa, isso ajudou muito Dylan a se encontrar, a saber quem exatamente ele é.

Existia um pequeno parque perto da região de onde ele morava, muitos moradores levavam os seus animais para passear ali e algumas crianças brincavam com a supervisão de um adulto.

Dylan estava deitado em um dos bancos que tinha espalhado pelo local, ele escolheu aquele por está longe da agitação e ser um cantinho bem reservado e vez ou outra alguém passava na pista de corrida, e também uma árvore fazia sombra ali, ele não precisava se preocupar se iria voltar todo vermelho para casa.

O vento era refrescante na tarde que fazia calor, por isso o rapaz escolheu roupas leves, pegou seus óculos e um de seus recém comprados livros e caminhou até lá.

O rapaz lê mais um parágrafo do livro e fica totalmente chocado com o que estava acontecendo, como um bom leitor, ele prossegue e por estar tão envolvido com a leitura, o canto dos pássaros e qualquer pessoa que passava por ali deixou de ser despercebida.

Com a distração do livro, o rapaz se assusta quando seu celular - que estava em seu bolso - começa a tocar, isso faz ele se assustar e quando foi tentar pegar o celular, se desequilibra do banco e cai na grama, mas não foi de uma altura alta, mas foi o suficiente pra ele se sujar um pouco de terra e ter grama pelo seu corpo e cabelo, ele só não estava mais irritado porque não tinha perdido a página que estava lendo.

– Eu te odeio! – diz assim que consegue atender.

– Eu também amo você, e sim, eu estou bem não se preocupe. – A voz de seus amigo e colega de trabalho Isak sai pelo fone do celular.

– Acabei de cair na grama por sua causa e agora estou sujo e fedendo.

– Eu daria tudo pra vê essa cena, pode ter certeza! mas eu não liguei para falar isso.

– Certo, me de um motivo muito bom para ter me ligado na minha linda e insolado tarde de sábado. – Dylan, já sentado no banco novamente e com seu livro de lado, tira a terra e a grama que estava no seu corpo.

– Sei que é sábado mas recebemos a confirmação daquela confeitaria que vamos projetar juntinhos, ele é todo nosso!

– Eu realmente achei que eles iriam cancelar, a mulher me olhou como eu se eu fosse a coisa mais estranha do mundo quando eu passei os valores. – o rapaz olhar para si e vê que estava limpo, mas ele só iria sossegar quando fosse para casa tomar banho.

– Sim, sim! eu vi isso, nosso trabalho merece ser reconhecido e com valor justo, ela que lute e bem muito.

– Amigo? a gente que lute também trabalhando. – falou o rapaz e olha para paisagem em sua frente, pessoas desconhecidas passavam por ele na pista de corrida até que ele percebe que existia uma pessoa familiar entre elas um pouco distante mas o suficiente para ser reconhecido.

– Forças para nós, precisamos! aliás, você viu os novos papéis de parede da nova coleção? achei tudo! – honestamente, Dylan se perdeu um pouco e não deu tanta atenção ao que o amigo falava quando vê Christian acenando para ele e correndo em sua direção.

– Puta que pariu, ele tá vindo pra cá e eu tô fedendo a grama, Isak eu te odeio, pode escrever uma carta de despedida para o Marcel, você vai morrer na próxima vez que eu te vê. – falou rápido demais e um pouco nervoso.

– Quem que tá vindo? – questiona o outro rapaz de uma forma divertida e interessada pelo assunto.

– O Christian, caramba! aquele morador gostoso andar de baixo, eu te contei, ele tá chegando mais perto eu tô ficando nervoso.

Be my mistake | Romace gayOnde histórias criam vida. Descubra agora