capítulo II

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O silêncio as vezes é a melhor companhia que se pode querer....

As vezes me pergunto se é uma praga ou algo do gênero porque, pelos deuses como pode existir pessoas irritantes na face da terra?
Bem aqui na alcatéia como em qualquer outro lugar tem os grupinhos, no meu caso o quarteto infernal vamos assim dizer.
E

nzo é filho dos alfas da alcatéia e junto com sua namorada, que cá entre nois é mais corna que qualquer pessoa já conhecida. Ele e seus amigos carlos e Ricardo transformam minha vida, que já não é lá aquelas coisas em uma trenda e insuportável vida. O preconceito existe em todos os lugares creio eu, a diferença é a intensidade em que ele ocorre. Na minha opinião é uma tremenda perda de tempo se importar com aparência de um ser, somos todos iguais oque nos diferencia são os nossos ideais, mais pra minha infelicidade uma pequena porcentagem de pessoas pensam assim como eu.

Enquanto caminho para o manicômio vulgo escola, me preparo psicologicamente para suportar mais um dia de bullying e preconceito sobre mim, simples mente por ser ômega. Isso mesmo ômega, aquelas lobas que foram criadas para serem submissas, fracas, dependentes e fieis. Sinto dizer mais eu não sou assim, minha loba é do tamanho ou maior que o supremo, sei lutar melhor que qualquer soldado da rainha da Inglaterra e nunca abaixo a cabeça para nada e nem ninguém. Talvez por isso, eles não me aceitam... Por não ser uma tremenda retardada e acatar todas as ordens sem ao menos saber o porque de te-las recebido.

Quando me dou por mim estou plantada na frente da escola, e alguém por ironia do destino esbarra em mim quase me jogando no chão.

- olha por onde anda trasgo, poste ambulante, filhote de...

- quem estava parada quem nem uma estátua, no mundo da lua era você. Sugiro que saia da minha frente por gentileza.

Sua voz era grossa e arrepiante, mais ao mesmo tempo linda e atraente. Me viro para ver quem é o ser que havia se esbarrado em mim e me deparo com um deus grego talvez. Ele era simplesmente perfeito, talvez eu esteja ficando louca mais era como se eu já o conhecesse a séculos. Fiquei num abre e fecha boca que eu acredito que ele deva estar achando que eu tenho problema mental, bem talvez eu realmente tenha mais... Ele não precisa saber não é mesmo.

- ei, garota eu tava falando com você

- ah, oi meu nome é lua, lua skarlet. Você é novo por aqui né? Nunca te vi na escola e...

- você sempre fala de mais assim ou é porque nunca viu uma pessoa tão linda como eu? - ele riu e puts a sua risada era linda e contagiante.

- me desculpe, só estou sendo curiosa.

- meu nome é Lukas, Lukas Wolf. Vim para essa alcatéia com meus pais, você poderia me levar até a secretária? Estou completamente perdido.

Ele tava realmente querendo minha ajuda? Tipo a minha e não a da clara? Falando no capiroto lá vem ela rebolando aquele cu seco.

- olá querido, eu sou a representante de classe. Clara Albuquerque. Sugiro que não se misture com a rale.- ela me olhou de cima a baixo com uma cara de nojo.

- olha aqui, ratazana. Se você esta se preocupando tanto que ele se misture com a ralé sugiro que pegue esse seu rabo de cadela e suma da minha frente. - sim eu sou muito debochada, mais do que o necessário. Mais alguma coisa, mexeu comigo em relação ao Lukas, não sei oque mais vou descobrir.

Lukas olhava pra mim com um olhar risonho mais parecia orgulhoso, estranho mais reconfortante. Ele é a primeira pessoa dessa merda de escola que ao sentir meu cheiro não saiu de perto de mim ou algo do gênero, sim nos ômegas temos um cheiro doce e característico.

- olha aqui, como você ousa falar comigo dessa forma sua ômega de merda? Perdeu o medo de morrer foi?

- hum, clara  né?

- isso querido, vamos vou te apresentar a escola e...

- não

-não? Como assim não?

- acredito que eu pedi ajuda para a senhorita lua, caso contrario eu teria ido atrás de você. Portanto pare de nos importunar e saia da minha frente, esta atrapalhando a passagem. - ele simplesmente conseguiu me deixar com a boca aberta, com o rosto sério ele pegou meu braço e encaixou no seu e seguimos entrando na escola.

- nossa... - foi a única coisa que eu consegui falar enquanto guiava ele até a secretária. Todos que passavam olhavam pra nossa cara com olhos assustados e cara de nojo. Lukas parecia não se importar nem um pouco.

- eu também sou lua, não se preocupe.

- hum?

- ômega, eu também sou ômega.

- c-como?

- ah você sabe né quando um casal de lobos acasala e tal ai... - ele me olhou rindo e eu acompanhei, ele simplesmente me fazia bem, como eu disse parecia que eu o conhecia a séculos.

 - ele me olhou rindo e eu acompanhei, ele simplesmente me fazia bem, como eu disse parecia que eu o conhecia a séculos

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