Aquele dia, em que eu conquistei os corvos, naquele dia, em que me joguei do penhasco...
No dia que te conheci...
Os corvos voaram para longe, e me deitei no chão, foi quando, eu senti seu chakra, tão suave e gentil...eu fechei meus olhos, e então, ouvi sua voz.
— Garoto? Você está bem? — naquele dia, eu ouvi a voz mais doce e gentil da minha vida, quando abri meus olhos, dei de cara com seus olhos violetas, seu sorriso gentil, e sua expressão generosa.
— Quem é você? — eu fui frio com as palavras, mas, você não se importou, apenas sorriu fechando seus olhos e coçou a nuca.
— Ah! Perdão, me chamo Yami Emiko, e você? — fiquei surpreso, ela parecia ter minha idade, deveria estar na academia, mesmo assim, não sabia quem eu era.
— Itachi...Uchiha Itachi.
— Woooaaah! Que nome incrível! E você é dos Uchiha? Deve ser forte, mas, mesquinho. — não evitei ficar surpreso, aquelas foram as palavras mais sinceras que ouvi, e ela as falou, ainda com aquele doce sorriso.
— Mesquinho?
— Os Uchiha se acham demais! Mas, creio que você seja diferente, né? — ela se sentou ao meu lado, sorrindo iluminado.
— Ah...eu não sei. — olhei para o lado, sentindo meu rosto corar, aquela menina era diferente...um diferente que me fez gostar.
— Você é um ninja? — quando a olhei, ela tinha uma expressão curioso no rosto.
— E-Estou na academia ainda...
— Oh! Entendo! Eu quero um dia poder servir como professora na academia ninja! Ou ser uma Jōnin e liderar um time com força de vontade e trabalho de equipe! — eu não me contive em dar um mínimo sorriso, ela estufara o peito com determinação, o brilho em seus olhos eram únicos, a força de vontade em suas palavras, eram invejáveis — E você, por que deseja se tornar um ninja? — aquela pergunta me pegou de surpresa.
— Eu...ainda não tenho um motivo.
— Entendi! Não se incomode, você logo o encontrará!
E então, fiquei o resto do dia conversando com aquela menina, sua generosidade, bondade e sinceridade me cativaram em instantes, ela me deixou leve, confortável, como se eu estivesse nas nuvens...
E daquele dia em diante, fomos nós encontrando no mesmo lugar, viramos grandes amigos, depois, a apresentei a Shisui, confesso, fiquei enciumado, eu não queria que ela desse atenção demais á outros garotos, apenas a mim, e eu não entendia, mas, já estava me apaixonando por ela.
Sempre, nós três, nos encontrávamos naquele mesmo lugar, ela nos contagiava com seu sorriso e determinação, depois de um tempo, me formei na academia, e, queria comemorar, primeiramente, com ela.
Emiko, estava anciosa para ir até minha casa, minha mãe estava prestes á dar a luz para meu irmão mais novo, Sasuke. Mas antes, eu queria falar com ela.
— Emiko!
— Itachi-chan! — ela me recebeu com aquele sorriso contagiante, ao ver a bandana em sua testa, eu sorri.
— Eu consegui me formar! — falamos juntos, caímos na risada.
— Fico feliz por você, Itachi-chan!
— Digo o mesmo para você, Emiko. — nos sentamos no gramado — Ah...eu gostaria de saber...se você...bom, não quer ir visitar minha mãe hoje... — cocei a bochecha nervoso, lembro-me de sua contagiante e alegre risada.
— É óbvio que sim! — eu sorri, ao nos levantaramos, eu engoli em seco e tirei a caixinha do meu bolso, ela sorriu curiosa — Oh! O que é isso ai?
— Um...presente, pra você. — tirei da caixinha, um colar simples, com o pingente com o símbolo do clã Uchiha — Posso...colocar em você?
— Claro! — ela deu um pulinho animada, fui até ela que se virou de costas, levantou seus cabelos que haviam crescido consideravelmente, então, coloquei o colar — Nooossa! É lindo! Obrigado, Itachi-chan! Eu também tenho um presente pra você!
Ela tirou de seu bolso, uma caixinha, e a abriu, vi um par de pulseiras diferentes, ambas simples, mas bonitas.
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Ela tirou uma das pulseiras, e pôs em meu pulso, logo depois, colocou a outra no seu ela sorriu com satisfação.
— Esse é o símbolo de nossa amizade!
— Mas...tem escrito, "Promessa"...
— Exato! Eu, Yami Emiko, prometo nunca te abandonar, até que a morte nos separe! — ela sorriu fazendo um sinal de V com a mão direita, eu sorri.
— Eu, Uchiha Itachi, prometo nunca te abandonar, até que a morte nos separe. — demos os nossos mindinhos, ela sorriu e colou sua testa á minha, senti meu rosto queimar, meu coração acelerou, minhas mãos começaram a suar, eu sentia um frio na barriga, me arrepiei, e senti minhas pernas bambas...
Naquele dia, eu descobri que havia me apaixonado por você, e, me arrependi imensamente de não ter feito nossa primeira promessa, com as palavras de...
Enquanto eu te amar, não vou permitir que te machuquem, vou te proteger até o meu fim.