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As 08 horas da manhã eu já estava em pé, eu começo a trabalhar as 09 horas da manhã, nesse tempo tomei um banho gelado, fiz um pequeno café da manhã e quando estava perto das nove da manhã eu sai indo em direção ao endereço que minha secretaria me enviou por Email.

Ao estacionar meu Ranger Rover em frente a casa percebo que não é uma casa é uma mansão, e das grandes, vou ter trabalho em dobro.

Desci do carro e peguei o meu bloquinho de notas e um caderninho no banco do passageiro, hoje vim aqui apenas pra anotar o gostos da pessoa que vai morar aqui pra quando eu voltar eu já saber mais ou menos o que ela gosta.

Olhei pro lado e vi meu assistente de trabalho saindo de seu carro e o carro do meu segurança logo atrás.

O meu salto fazia barulho no caminho de pedra que levava ate a porta, parei e frente a enorme porta branca e apertei a campanhia, alguns segundo depois uma senhora vestida muito bem aparece na minha frente.

-Sou Maison da empresa que contrataram para decorar sua casa- digo e ela abre um sorriso simpático

-Oh eu sei quem você, pelo visto você não lembra de min, essa não é minha casa é do meu filho, ele já está chegando.- ela fala tudo com um sorriso simpático no rosto

-Me desculpe mais não lembro quem a senhora é, podia me ajudar a lembrar- falo com uma sombracelha arqueada em confusão.

Eu acho o rosto dela conhecido porem não consigo me lembrar da onde ela é quem ela é.

-Bom entrem, querem uns biscoitinhos, um café??- ela da passagem pra nos entrar

-Vou querer apenas um copo de água- digo por sentir minha boca seca, e meu assistente apenas acena que não quer.

Logo ela me da o copo d'agua e eu bebo de um gole so, ela pega e coloca sobre uma única mesinha, a casa inteira estava em branco, não tinha nada além das paredes, janela, porta, uma escada, uma mesinha encostada na parede com um monte de garrafinha de agua.

-Seu filho ira demorar Sra...- não perguntei seu nome

-Nada de senhora querida, me chame apenas de Denise, ele já esta á caminho- ela diz

Denise, provo a palavra na minha boca só que baixinho, eu conheço esse nome só não sei da onde, mais que merda de mente fraca Maison.

-Enquanto seu filho não chega pode me falar os gosto dele- eu digo andando com ela dentro da mansão enorme

-Bom meu filho ele adora a cor preta, ele gosta de cores neutras, ele gosta de tudo organizado, a bancada da cozinha poderia ser de mármore ou granito- ela diz e eu vou anotando tudo no caderninho

Viro pra tras e chamo meu assistente com o dedo, ele vem e mostra umas opções mármore, granito e piso.

-Esse- ela aponta pro granito branco piracema

-Mamãe eu já disse que quero mármore vulcânico preto na bancada da cozinha- escuto uma voz rouca atrás de min e eu me viro mais dou de cara com uma parede de terno

-O senhor poderia se afastar por favor- eu digo e coloco o dedo indicador no seu terno e empurro pra trás.

Sinto os gominhos sendo pressionado no meu dedo, olho pra cima agora pra ver seu rosto e pisco atônica, o dono daquela voz grossa é ele??

A sua sobrancelha castanhas grossa arqueada, os olhos castanhos com o brilho de divertimento, a boca tão bem desenha que da vontade de contorna-la com a pontas dos dedos e vermelhinha dando vontade de beijar, a barba rala que eu adoraria sentir passando por certos lugares, o cabelo de cor preta estava uma bagunça mais não o deixava menos bonito, pelo contrario o deixava mais gostoso.

-Her-Hernandez- eu digo gaguejando.

Porra Maison!! Não era pra gagueja!.

-Em carne, ossos, sangue e pura sedução MaiMai- ele diz e faz questão de acrescentar meu apelido no final pra eu saber que é ele mesmo.

Hernandez Fiorelli esta bem aqui na minha frente, não como o nome de umas das pessoas mais importante no mundo dos negócios, mais sim como o meu melhor amigo de infância, o garotinho que me ajudava nas traquinagens que a gente fazia, o garotinho que sempre levava a culpa por min pros meus pais não brigar comigo, o adolescente amigo dos meus irmãos o jogador de basquete e o meu amigo que sempre me escutou e teve ali pra escutar todos meus lamentos, todos os meus choros, ele sempre esteve ali quando eu lhe contava sobre os meninos que eu tava apaixonada, mais ele se mudou pro Brasil e eu nunca mais o vi, nunca mais tive contato e também não procurei pra saber a única vez que o vi depois desses 11 anos foi em 2011 quando eu tinha 20 e ele 21.

Ele apareceu no jornal amostrando ele tomando posse de presidente da empresa de seus pais, e naquela época ele já estava lindo imagina ele agora aqui na minha frente com 30 anos de pura gostosura.

-Maison você vai parar de me olhar como se fosse me comer ou vamos continuar o trabalho- escuto a voz grossa dele.

Me desperto do meu transe rápido e aposto que minhas bochechas viraram tomate, tola, tola mais tola Maison, Jesus o que está acontecendo comigo, olhei pra sua mãe, isso Denise agora me lembro e ela segurava o riso, virei pra frente constrangida do mico que passei.

-Bom o senhor irá querer mármore vulcânico na sua bancada da cozinha??- perguntei sem olhar pra ele

-Sim- ele se limita a dizer

-Bom a sua mãe já deu o por cima do seus gostos, mas preciso que o senhor me diga qual e o seus gostos- eu digo olhando pro caderninho em minha mão anotando algumas coisas

-Já que você chegou filho, vou indo ta mamãe te ama- ela diz e beija a bochecha do filho ele sorrir pra ela e ela se vai.

-Você sabe muito bem do que eu gosto- Hernandez sussurra perto de min

A voz rouca causa arrepios em min.

-Eu preciso dos seus gostos de cores, de granito, mármore, se você quer piso de madeira escuro ou claro essas coisas- eu digo andando com ele pelo jardim

-Essas coisas são tão chatas falei pra minha mãe fazer essa parte mas ela insiste que eu mesmo tenho que fazer isso- ele diz

-Entendo senhor mas temos...- ele me corta

-Da pra para de me chamar de senhor Maison me chame de Hernandez poxa já fomos amigos, e Senhor esta no ceu- ele diz

E você na terra quis completar mas fiquei calada, sussurrei apenas um "ok" baixo, mas acho que ele não escutou.

Continuei com meu trabalho perguntando sobre cores, pisos, mármore e etc.

Depois de ter certeza que peguei quase todos dos seus gostos, não que eu não soubesse dos seus gostos, mais afinal vivemos 11 anos separados queria saber se os gostos dele mudaram, e pelo jeito, não! Mas deixei ele fala apenas pra gravar tudo novamente na minha cabeça.

-Maison esta escutando oque estou falando??- Escuto Hernandez dizer

-An??- digo

-Você aceita sair comigo hoje a noite- ele diz com a sombrancelha arqueada e os olhos com um brilho de diversão e os lábios estão puxadinhos em um sorriso brincalhão.

<3 

Oi amores tudo bem com vocês, bom os dias das postagens serão Terça e Sexta, espero que vocês gostem do livro, beijinhos. 

Maison Maldini #1Onde histórias criam vida. Descubra agora