Como é obvio eu aceitei a boleia que o meu pai Vicente tinha me oferecido, até por que não tinha dinheiro suficiente para ir de autocarro.
Estive a conversar com o meu pai Vicente, e soube que o meu pai Francisco treinava a equipa técnica e que havia umas "bombas".
Mas não conversamos muito, pois a a viagem ou foi muito rápida ou a nossa conversa fluiu muito. Despedi-me do meu pai Vicente dando-lhe um abraço e um beijo.
Tinha-me deixado mesmo a entrada do estádio, logo era só entrar, o que não era muito difícil pois haviam placas por todo o lado a indicar o caminho.
- Descanso! - ouço o meu pai a gritar. - Podem beber a água, e descansar alguns minutos no banco.
Corri até ele que não tinha notado a minha presença, mas parece que como se adivinha-se virou-se no preciso momento em que eu ia pular para as costas dele.
- Pai! - eu sorrio e ele abraça-me com força.
- Malu! - ele olha para mim a sorrir. - Espero ter sido o primeiro a ver-te! - ele diz a brincar.
- Se estivesses em casa e não a treinar a tua equipa talvez fosses! - eu digo a rir-me, sei que ele irá falar sobre eu não gostar o futebol.
- Ainda não entendi como não gostas de futebol! - ele diz e olha para a equipa dele, que me olhavam curiosa - Equipa esta é a minha filha Maria Luísa!
- Malu - corrigi a sorrir e ele negou com a cabeça.
Olho bem para cada um dos jogadores que me olhavam com um sorriso mas havia um que se destacava ali no meio.
Era ele, o homem que acordou esta manhã na minha cama.
Vi o meu amigo Rodrigo e aproximei-me dele para o abraçar.
- Que saudades tuas - ele falou no meu ouvido, da forma que só eu ouvi-se.
- Filha!? - o meu pai chama-me e eu olho para ele. - Depois queres boleia para casa? - ele perguntou e eu balanço a cabeça a confirmar. - Com essa roupa estas mesmo perfeita para jogar futebol com eles!
- Não! - respondo a rir e vou para as bancadas para longe dele.
Admiro o estádio, de uma ponta a outra, tirei o curso de arquitectura e acho que é normal um arquitecto gostar de admirar os locais que frequenta. Eu nunca gostei muito de futebol, mas gostava de ir apreciar os estádios.
Sinto alguém a olhar para mim, olho nessa direcção e lá estava ele a sorrir.
Era só o que me faltava, Maria Luísa por alma de quem é que te foste enrolar com um jogador?
Tirei algumas bolachas do bolso, que o pai Vicente me tinha obrigado a levar, no caso de eu ter fome. Fiquei a comer enquanto observava o jogo deles.
(...)
Estava farta de esperar, o treino já tinha terminado à quase meia hora e eu ali plantada à espera do meu pai.
- Pai? - eu chamo assim que entro nos balneários masculinos.
Ninguém respondeu, o balneário aparentava estar vazio, caminhei na direção da porta.
Não acredito que o meu pai se esqueceu de mim! Vou ter que me ir embora a pé.
- Maria, o teu pai já foi embora! - congelo ao ouvir uma voz grossa atrás de mim
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O Nosso Amor Vai Brilhar|Dybala
Romance[Em Pausa] Malu é uma jovem de 22 anos, que volta para a sua cidade natal, onde não esperava conhecer um dos jogadores dos Juventus, para a qual o seu pai é treinador. Plágio é crime. 🦋