Revelações Passadas. parte 1

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Já era dia e o sol brilhava como nunca, Victoria na cozinha preparava o almoço para receber a visita que tanto aguardava; hoje será um dia diferente. Dizia cortando os legumes.

Victoria estava confiante na decisão que tomou em chamar seu amigo Richard que entendia sobre espíritos e entidades malignas, ela poderia se ver livre de todos os problemas que envolvem entidades demoníacas, assim, continuava fazendo seus afazeres sorrindo e confiante.

André acordou e foi direito para o banheiro, sem nem perceber ele bate com a mão num parafuso solto que estava na porta e o mesmo penetra a mão dele esquerda onde tinha o ferimento, ao puxar a sua mão na tentativa de se soltar, ele puxa com muita força e acaba se soltando mas parte de sua mão ficou pendurada no parafuso, ele não gritou de dor, pois a mão já tinha apodrecido e caia ao pedaços então aquela situação foi indolor para ele que ao cair na real começou a transpirar e o seu ritmo cardíaco acelerava, ele estava perdendo ar, começou a ter dificuldade em respirar, ele se ajoelha e tenta gritar por ajuda mais não se ouvia nada, parecia que a voz dele tinha sumido por causa do susto em ver parte de sua mão pendurada no parafuso que estava na porta, ele não desiste e tenta se arrastar até as escadas quando a porta a sua frente se fechava lentamente, ele ainda no chão estica o braço tentando segurar a porta e termina desmaiando por falta de ar.

Victoria continuava preparando o almoço despreocupada e feliz, ela até cantava, coisa que já não fazia a muito tempo; Preciso terminar logo com isso, os meninos estão dormindo demasiado, também com o que tem acontecido eles precisam mesmo de descanso. pensava enquando cozinhava despreocupada.

Depois de uma noite que pareceu mais um pesadelo acordada, Ana desperta meio assustada; que sonho horrível. Dizia ao se manter sentada na cama.

— O que será que se passa comigo! Porque tô tendo esses pesadelos horríveis! E aquela voz de ontem! Porque será que esta atrás da minha família?. - Ana ficou se questionando tentando achar um vínculo que ligasse os factos vividos nos últimos dias aos seus sonhos, então ficou lembrando sobre a última grande festa das oferendas aos deuses: Era o dia em que a Ana e o John se encontraram perto ao rio da aldeia apois a noite de festas.

Ana ao ver John com os ferimentos no rosto questionou porque que ele estava assim.

— Não é nada Ana não se preocupe. - falava sorrindo para ela.

— Não me diz que foi o meu pai quem fez isso. - Olhava pra ele com desconfiança.

— Vamos esquecer isso pode ser! - Sorrindo.

— Tá, então vamos falar sobre o que? - Sentando nas raízes de uma árvore grande frente ao rio.

— Que tal a gente dar um mergulho? - Falou animado.

— Então tá, eu aceito. - Levantava sorrindo.

John ficou tirando sua roupa e a Ana fez o mesmo, os dois olhavam um para o outro com vergonha, nunca estiveram perante alguém quase pelados, Ana ficou com o rosto para baixo então John segurou a sua mão e saíram correndo em direção as águas do rio.

Deram mergulhos e brincaram, enquanto eles estavam na água havia alguém olhando para eles de uma árvore, era o irmão menor de John, ele era meio sociopata para a idade dele, não tinha amigos e era obcecado pelo seu irmão mais velho. Abreu ficou olhando seu irmão e a garota no rio, ele sentia ciúmes da Ana por estar a roubar o seu irmão dele, ele olhava para a Ana com desprezo e indiferença, a ideia de ver o irmão feliz e se divertindo com outra pessoa que não fosse ele, o assustava bastante, então ele decidiu dar um fim nesse relacionamento que ainda estava no começo e trazer o irmão de volta só pra ele.

— Você não acha que estamos a ser observados? - parando um pouco Ana ficou olhando para os lados.

— Será? - Disse o John meio preocupado.

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⏰ Última atualização: Jul 18, 2020 ⏰

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O Menino Sem RostoOnde histórias criam vida. Descubra agora