O inicio.

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                                  I'm all out of hope                                  one more bad break                                  could bring a fall                                   when i'm far from                                   home

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                                  I'm all out of hope
                                  one more bad break
                                  could bring a fall
                                  when i'm far from
                                  home. Don't call me
                                  on the phone.
                                  To tell me you're
                                  alone, it's easy to
                                  deceive, it's easy to
                                  tease, but hard to
                                  get release*

—eyes without a face; Billy Idol.




       Sua vida começou no dia 14 de janeiro de 1994. A luz fortemente branca e o tapa do despertar o fizeram chorar, mas ao ser envolvido pelos braços da vida, sentiu-se acolhido e o choro cessou.

        No início, ele não tinha noção do tempo, da vida, de nada. Seus pequenos olhos fitavam com curiosidade tudo o que estava a sua volta. Os dias foram se passando, e a criança, batizada de Kim Jongin, crescia cada vez mais. Seu pai era um alpha sério e rigoroso, não tolerava brincadeiras na mesa ou em qualquer parte do dia, por outro lado, sua mãe, uma ômega, era gentil e sorridente, sempre tentava deixar o preto da casa mais colorido para o menino Jongin.

        O garoto admirava muito seu pai e tentara quebrar o muro grosso da cara fechada do Kim mais velho sempre que o via, e claro, poucas vezes que obteve sucesso.

        Ao completar cinco anos de idade, o pequeno alpha já foi posto em uma escola, somente para garotos. Ele percebeu que para agradar seu pai, precisava ser o melhor, pois o Kim mais velho sempre dizia "não envergonhe meu nome e minha família com seus fracassos", e Jongin, realmente, não queria isso.

         Ele era o melhor aluno da escola, suas notas eram altíssimas, mas nunca era o suficiente. Ele era líder e o melhor jogador de basquete de seu time, mas nunca fazia o suficiente.

          Jongin era um completo fantoche obcecado pela aceitação do pai. Ele não era feliz daquele jeito, mas quem se importava? Todos apenas olhavam seus prêmios e o falso sorriso desenhado nos lábios perfeitos que sempre parecia sincero. Ele já estava cansado das pessoas se aproximarem dele apenas por interesse.


         O tempo passou, o perfeito Jongin adquiriu uma enorme paixão pela dança, frequentava as aulas de ballet escondido e não se arrependia de nenhum segundo. Seu corpo esculpido a esforço, se misturava de forma divina com a dança, seus membros relaxados acompanhavam o ritmo da música, música que tocava seu coração, coração que o fazia dançar com paixão. As expressões, puramente sinceras e excitadas, diziam o que ele sentia juntamente com o movimento de seu corpo. Ele realmente amava aquilo.

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