➤ Trago essa história com o intuito de representar a ficção adolescente nos dias atuais baseados nos conhecimentos que já obtenho.
➤ Não possuo interesse em criar a melhor história, tendo em conta competitividade, apenas escrevo para compartilhar meu conteúdo com os demais leitores.
➤ Não possuo quaisquer intenções de ofender, estimular atos, dar apologia ao álcool, às drogas etc.
➤ Quaisquer semelhanças encontradas é mera coincidência, meu conteúdo é totalmente original sem praticar atos de Plágio.
➤ Desculpe por possíveis erros ortográficos.
➤ Tenha uma boa leitura!
- O GIRASSOL 🌻 -
Chegando no hospital desesperada, me dirijo até a recepcionista.
- Moça, por favor sabe me dizer onde posso encontrar a Márcia Reinstein?
- Terceiro andar, segundo quarto a esquerda.
Logo avistando a porta do elevador com muitas pessoas em sua frente, decidi correr subindo as escadas totalmente preocupada pensando em mil coisas ruins e apenas uma coisa boa de que ela poderia estar bem e que tudo aquilo havia sido apenas um susto. Chegando no 3 andar acabo sem querer me esbarrando com uma outra menina que aparentava ser bem simpática de cabelos cacheados pretos passando dos ombros, de pele parda, com olhos castanhos claros e meio alta.
- Opa! Me-me desculpa moça... Eu estava com pressa e acabei fazendo burrada.
- Não se preocupe não foi nada demais.
Logo ela solta um sorriso que encantou os meus olhos fazendo meu coração acelerar mais do que já estava por estar preocupada com a minha mãe, sem muita enrolação entrei logo no quarto que a minha mãe estava, onde tinham colocado um medidor cardíaco e um respirador, não demorou muito até que eu começasse a chorar novamente pensando no pior que poderia acontecer.
Me aproximando dela, peguei em sua mão percebendo que estava em estado de dormência.
- Mãe... Por favor não me deixe sozinha, eu não quero perder mais ninguém...Poucos minutos depois, meu tio, Alexandre aparece colocando suas mãos nos meus ombros tentando me consolar.
- Ei, Patrícia respira, vai ficar tudo bem, sua mãe não vai ficar aqui por muito tempo, ela vai melhorar logo, logo.- Eu não vou suportar se eu a perder tio... Primeiro o papai e agora minha mãe?
- Não fale besteiras, ela vai melhorar, foi só um susto, sabe que sua mãe não superou até hoje convivendo com a culpa como se ela tivesse causado o acidente.
- Não foi culpa dela... Foi minha... Eu comecei a berrar por não ter ganhado uma porcaria de chocolate... Eles discutiram por isso, não sabiam como lidar comigo...
- Você tinha 7 anos, é comum as crianças nessa idade teimar com os pais, não carregue esse peso, pois pode acabar tendo os mesmos problemas que sua mãe. Sabe que os 2 te amam muito, não querem que você sofra, você ainda é jovem, por tanto aproveite a vida, valorize os momentos que os 3 passaram juntos.
Sem me conter eu abracei meu tio encharcando meu rosto de lágrimas tentando pensar no melhor que poderia acontecer.- Ei, fique aqui com a sua mãe, eu preciso ir trabalhar, tá bom?
- Tá bom...
Depois da despedida do meu tio, sai do quarto para passar álcool nas mãos, quando me virei pra trás a mesma menina que eu havia esbarrado estava sentada com as mãos no rosto chorando silenciosamente, meu coração se apertou, como se eu estivesse sentindo a dor dela, resolvi me sentar do lado dela com muita vergonha.
- Mo-moça... T-tá tudo bem?
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Vida Coerente
Teen FictionConta-se a história de uma garota na fase da adolescência com alguns problemas psicológicos e sociais, mas com superação se livrando a cada vez mais da depressão. Nos dias atuais infelizmente é considerado muito comum jovens e adolescentes sofrerem...