Our Home 2: BTS Residence

Capítulo 13 - O Retorno para Casa

O melhor de nossa aventura certamente foi adentrar nossa casa e receber abraços calorosos repletos de saudades... de repente, o beijo do Nam me reconfortava, dava-me forças enquanto me acalentava. Eu só queria dormir; depois, ficar com os meus 3 amores (está bem, Monie, desculpe-me, 4 amores. Rsrsrsrs)

Foram 2 dias intensos. A viagem foi cansativa, longa, e o pior, improdutiva. Chegamos na cidade, fomos a todos os lugares quehavíamos pesquisado previamente, falamos com muitas pessoas sobre o Wook, mas só obtivemos o seu registro de nascimento, com o nome da mãe.

Essa mais parecia um fantasma. Havia falecido há muitos anos. Não constavam irmãos ou qualquer outro parente naquelas imediações. Pouco se sabia sobre eles. Perguntamos a vários moradores antigos.

Fomos até a provável residência em que moraram por poucos meses, mas não havia nada, nenhum vestígio de documentos ou algo do tipo que nos desse alguma pista de seu paradeiro ou de sua família.

Os moradores contavam que a mãe do Wook era bastante reservada, não participava de comemorações, não tinha amigos. Ela havia ido morar lá já grávida, possivelmente no último trimestre. Não trabalhava para nenhum empregador. Poucos dias depois de dar à luz, deixou a cidade e ninguém mais soube dela ou da criança.

Falava-se na cidade apenas que parecia se tratar de um menino que nasceu saudável, pouco abaixo do peso, em tempo, de parto natural em casa por uma parteira idosa da região, a mesma que acompanhou a mãe no registro do mesmo. Essa também já havia falecido.

Agradecemos o apoio de todos muito receptivos e agradáveis na conversa conosco. Comemos e bebemos juntos, cantamos e rimos dos causos da cidadezinha. Sentiremos saudades da acolhida tão gentil. Prometemos retornar em breve.

Deixamos nossos cartões de visita da Day para caso se recordassem de mais algum relato no intuito de facilitar o contato com a gente. Percebi a tristeza de Du e não a deixei desanimar. Era apenas nosso primeiro passo. Vamos conseguir. A gente só precisava acreditar. Então, fomos para casa, recarregar nossas energias.

Sozinha em meus pensamentos, tudo me parecia tão estranho. Nenhum rastro... como continuar a pesquisar? Por onde seguir? Confesso que desanimei um pouco, mas nunca na frente de Du. Vamos conseguir sim. Só necessitávamos de um sinal, algo que nos indicasse por onde ir.

Os dias que se seguiram não foram mais proveitosos que nossa viagem, sentíamos perdidas. Eis que pressentia o surgimento de uma luz...