Capítulo 30 - A "Fuga"

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Capítulo 30 – A fuga

No último sábado, o Nam não chegou tão tarde em casa... um verdadeiro milagre se nos basearmos nos dias anteriores. Encontrou-me na área da piscina: as crianças nadavam e eu sorria com a folia que faziam na água, contemplando o pôr do sol enquanto o aguardava. Esse era um hábito nosso, quando mais jovens: admirarmos juntos o cair da tarde sobre a paisagem... era uma forma talvez de nos religarmos à natureza, algo que nos relaxava e, ao mesmo tempo, nos recompunha as energias para o que virá nos dias seguintes.

Por conta da correria de nossa rotina e também o desencontro de nossas agendas, essas ocasiões se tornaram esparsas

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Por conta da correria de nossa rotina e também o desencontro de nossas agendas, essas ocasiões se tornaram esparsas... uma pena. Era exatamente nisso que eu pensava quando o Nam se aproximou de mim. Eu nem o percebi. O cair da tarde tão belo e o som das risadas dos pequenos parecia embalar-me num sonho.

Deu-me um beijo na testa, risonho. Puxou-me o corpo um pouco à frente da espreguiçadeira, perguntando se por ventura ali caberia mais um e sentou-se apoiando minhas costas em seu tórax. Por alguns minutos senti que ele não pensara em nada, abstraía-se de qualquer preocupação. Ficamos ali por algum tempo, de mãos dadas como antigamente a agradecer por nossa família, por mais esse dia lindo, por nossa intensa conexão.

 Ficamos ali por algum tempo, de mãos dadas como antigamente a agradecer por nossa família, por mais esse dia lindo, por nossa intensa conexão

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Sem mais, ouvimos um barulho alto e, imediatamente após o som, estávamos encharcados. Kkkkkkkkk... JK havia entrado pelo jardim – não o vimos, e se atirara na água repentinamente a fim de brincar com os gêmeos. Por pouco Monie também não faz o mesmo: adora uma folia assim. Passado o susto inicial, rimos todos juntos a nos encaminhar a fim de nos secarmos em casa. "Tinha que ser o JK!" – repetíamos, sorrindo.

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