Capítulo 2 - Olá Konoha

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✨•| Yo novamente, Adolescente Rebelde |•✨

💨•| Seja muito Bem-vinda(o) ao segundo capítulo dessa loucura adolescente |•💨

✨•| Por favor, fique à vontade |•✨

💨•| Lhe desejo uma boa leitura |•💨

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Sakura On.

Lugar? Carro!

Companhia? Melhores amigas!

Destino? Uma escola de elite em uma cidadezinha primitiva!

Humor? Puta da cara, entediada, cansada, e tudo que há de ruim!

Culpado? ------ -----

Desde que o maldito barulho do meu despertador me obrigou a abrir os olhos hoje cedo, eu poderia definir o meu dia com qualquer palavra, menos com "aniversário feliz". Sim, hoje a pequena Saky aqui faz 17 aninhos. E não pense que o problema é o meu aniversario, já que, desde que eu era pequena eu sempre adorei os meus aniversários. Afinal, eu sempre era o centro das atenções, ganhava presentes e todo o mimo que eu quisesse, e... ainda tinha o meu irmão. O nosso aniversário era o nosso lance, o nosso dia, um dos laços que nos unia, mas... depois que ele nos abandonou, as coisas mudaram.

Eu ainda amo meus aniversários, mas a sensação de vazio começou a ficar mais forte a cada ano que passava. Eu sentia como se um pedaço de mim fosse arrancado sem nenhuma delicadeza, e pode se dizer que foi bem isso mesmo.

Depois que ele foi embora, eu passei a me perguntar o porquê de ele ter feito aquilo, o contexto da situação, um motivo, um sentimento, uma pessoa... qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. Eu só queria saber o porquê dele ter ido em bora, e me deixado para trás.

Os anos foram passando, e eu, me forcei a superar isso tudo, mas, confesso que até hoje eu me pergunto o que realmente aconteceu. Eu podia dizer que superei, podia apenas sorrir que todos acreditariam, mas eu não conseguiria. Por mais que eu tente o esquecer, mais as nossas lembranças juntos surgem em minha mente, quanto mais eu tento seguir em frente, mais eu sinto falta.

A pior parte é saber que eu tentei me manter firme e ignorar essa situação toda por anos, mas agora cá estou eu, sendo empurrada de volta para ele. Será que ninguém consegue entender que eu não quero vê-lo? Ninguém consegue entender que eu não o suporto? Ninguém consegue entender que eu sinto medo? Sinto medo de reencontrá-lo, e não ter forças para reagir. Meu medo é voltar para a minha infância, é voltar a acreditar que ele sentia a minha falta, e que a qualquer momento passaria pela porta da sala.

"Que saudade daquele desgraçado." – Não pude evitar de pensar, assim como não pude evitar de soltar um suspiro melancólico.

Depois da longa e tediosa viajem, já que, depois de toda aquela despedida, ninguém estava com ânimo para nada, finalmente chegamos a tão aclamada cidade de Konoha, que era muito diferente do que eu pensei. Não era o fim do mundo, não haviam pessoas vestidas como na pré-história, não haviam tochas e forcados, não haviam abates de animais em praça pública, e haviam ruas de asfalto. Simplesmente incrível.

Depois de um tempo rodando pela cidade, por conta do maldito GPS, finalmente achamos o hotel em que a mãe da Tema reservou um quarto para nós.

Assim que Temari estacionou o carro, meus olhos foram diretamente para o edifício enorme e nada modesto que se estabelecia em frente ao carro. Que prédio era aquele meu Kami do céu? Era imenso, era chique, era... era... só mais um prédio normal.

Loucuras da JuventudeOnde histórias criam vida. Descubra agora