capitulo 19

257 40 2
                                    


Dark ouviu os pássaros cantarem de cima das árvores, logo ele se levantou e foi em frente, com sede e fome ele estava tentando chegar o mais rápido possível na cidade.

Após correr por mais algumas horas dark avistou uma cidade com muros de 3 metros de altura, para ele era muito alto.

  Alguns guardas guardavam a entrada e verificavam a ficha da pessoa.

"Eu não tenho dinheiro então não irei conseguir comprar nada, mas posso levar um cervo para trocar por comida e água"

Dark andou até a floresta que havia por perto, com apenas um pensamento as sombras ao redor começaram a tremer e rodear dark como se estivessem felizes com a sua presença.

Logo um cervo foi capturado, e dark o arrastava vivo, andando lentamente até os portões da cidade.

Os guardas ficaram em guarda quando viram um demonio se aproximando lentamente da cidade.

- se identifique ou o consideraremos hostil e iremos atacar!. Falou o guarda com receio.

- sou dark, não procuro briga, eu só quero um lugar para comer e ganhar um pouco de dinheiro. Dark mostrou o cervo capturado.

- certo, mas ainda não podemos confiar em você entende? Um demônio superior sem estar aliado ao rei demônio é bem raro. O guarda abaixou a arma e pediu que dark se aproximasse.

- esta é uma bola espiritual, ela registra os demônios procurados e cria fichas. O guarda mostrou ao dark a bola enquanto sorria.

- tsk, não tem porque ser gentil com esse ser, apenas o expulse daqui. O outro guarda não escondia a sua repulsa.

As sombras cintilaram ao redor e lentamente se aproximavam dos pontos vitais do guarda, mas dark as interromperam e logo elas abaixaram.

- você sabe sobre a história, devemos chamá-los de demônios por causa da igreja, mas eles nem sempre foram hostis então guarde seu rancor para si. O guarda disse friamente.

- coloque sua mão aqui, nesta bola de cristal. Disse novamente como se o que acabasse de acontecer não houvesse acontecido.

Dark aproximou a mão da bola de cristal e os guardas foram para trás ficando em guarda, pois se houvesse resposta se iniciaria uma batalha ali mesmo.

Após alguns minutos sem resposta da bola de cristal os guardas se olharam e aprovaram com a cabeça.

- onde posso trocar esse cervo por comida e água?. Dark perguntou ao guarda que havia sido gentil.

- siga esta rua até uma pousada, nela vire a esquerda e ande um pouco, logo verá uma pequena taverna, lá poderá trocar por ouro, eles compram carne fresca e como o cervo está vivo vale um bom dinheiro, se precisar de uma ajuda para administrar o ouro venha até mim, lhe ensinarei com prazer, uma boa viagem meu caro lorde. O guarda disse e logo fez uma reverência a dark.

- hey? Lorde? Ta bêbado cara?  Esse pequeno demônio não merece tal tratamento!. O outro guarda surtou com o tratamento e levou a mão na espada que estava em sua cintura.

- Por acaso se esqueceu que eu sou o comandante aqui? Um mero nível 50 querendo opinar contra mim? Um graduado nível 100? Está julgando minha sanidade?. O guarda logo sentiu o frio na espinha e em seguida abaixou a cabeça.

- me desculpe.. isso não acontecerá novamente..  disse ele.

Dark acenou com a cabeça e saiu, mas ele nem havia percebido qual o real motivo de receber tal tratamento.

Após seguir as instruções do guarda ele chegou em uma pousada.

" Pousada cristal cintilante "

" Um nome bem estravagante em.."

Na pousada havia várias raças, elfos, anões, demônios inferiores e demi-humanos.

Dark havia colocado o manto velho na cabeça para esconder os chifres que chamavam muita atenção.

As raças ali presentes observavam dark carregar o cervo vivo pelos pés, uma coleira escura envolvia seu pescoço e seu corpo o impossibilitando de se debater.

- bom dia, pousada cristal no que posso te ajudar?

Dark ficou na ponta dos pés para alcançar o balcão, sua altura não ajudava muito.

- comida e água, pago com o cervo. Dark disse com receio de ser expulso do local.

- oh, nós podemos comprar seu cervo, ele está vivo?. A atendente sorriu.

- sim está, porém não consigo levantar ele no balcão, pelo menos ainda não. Dark levantou o que podia do cervo mas ainda não alcançou a vista da atendente.

Uma elfa que estava ali perto andou até dark e se abaixou, ela tinha cerca de 1.96 de altura.

- deixe me ajudá-lo criança. A elfa pegou o cervo com as mãos e o colocou no balcão.

- se tentar se aproveitar dele eu mesmo arranco a sua espinha e faço você a comer, um bom atendimento. A elfa sorriu para dark e foi até sua mesa.

- a-ah hum, o cervo está em ótimo estado e não há sinais de luta nem machucados, seu pelo está liso sem sinais de uso de armadilhas e ele está bem gordo o que sobe seu valor de mercado, o cervo terá total uso então eu lhe darei o valor máximo de venda.            A atendente saiu para dentro e voltou com um saco de moedas e com um homem de 2 metros de altura, ele pegou o cervo com as mãos e colocou no ombro, saiu em seguida.

  - aqui, tem uma moeda de ouro e cinquenta pratas, tome cuidado com o  dinheiro, quer que eu leve o que na sua mesa?

  - comida e água. Dark pegou a bolsa de moedas e começou a procurar uma mesa vazia.

- Pode se sentar comigo se quiser. A elfa de antes disse para dark enquanto passava.

- Pode ser então, obrigado.. Dark se sentou com a elfa e colocou o saco de moedas na cintura.

A elfa observava dark, sua mão branca batia na mesa tocando uma pequena melodia.

- Meu nome é Martha e meu nome de aventureira é Calamidade, prazer em conhecê-lo. Começou a elfa.

  - Meu nome é dark, não tenho um nome de aventureiro, prazer em conhecê-la. Dark sentia uma estranha leveza ao conversar com a elfa.

A atendente trouxe um prato e um copo grande de água.

- mais alguma coisa?. A atendente sorriu.

- não, quanto é ?, Dark abriu o saco de moedas.

- 3 moedas de prata. A atendente continuava sorrindo.

Dark pegou as moedas de prata e as entregou, em seguida se virou para a elfa novamente enquanto a atendente saía.

- haha, é cortesia dar algumas moedas a mais para a atendente dark.
Martha disse enquanto sorria, diferente da atendente, seu sorriso era genuíno.

Dark aproveitou a refeição enquanto conversava com a elfa.

The shadow GodOnde histórias criam vida. Descubra agora