marry you • Larry Stylinson

I wanna marry you

O grande dia havia chegado, o dia em que Louis iria acompanhar sua mãe ao altar, o homem de olhos azuis gostava de  brincar dizendo para a mãe que ele estava mais ansioso que ela, Jay ria e acariciava o rosto do filho.

- Harry está onde Lou? - a mais velha pergunta vendo o filho olhar o celular tenso mais uma vez.

- Eu não sei...- Louis suspirou e passou a mão pelo cabelo recém arrumado em um topete - estou tentando falar com ele, acho que ele dormiu de mais.

Jay riu e Louis se levantou se aproximando da mãe, ela vestia o típico branco, com rendas e mangas leves nos ombros, uma tiara nos cabelos escuros e tinha uma maquiagem leve, estava linda. 

- Está linda mãe. - Louis abraçou a mãe e colocou o queixo no ombro da mesma.

- Obrigado filho. - Jay se vira e deixa um beijo nas bochechas do filho.

- Eu estou tão feliz de você estar se casando com o Mark, ele é o cara perfeito não é? - Louis sorriu para a mãe que sorria apaixonada, virou-se para o espelho e vendo o reflexo junto ao do filho respondeu.

- Sim, ele é o cara certo. O homem certo. - agora foi a vez de Louis beijar a bochecha da mãe.

A mais velha tinha os olhos marejados e Louis percebeu, abraçou forte a mãe que respirou fundo segurando as lágrimas, era o dia mais feliz de sua vida, e Louis não podia estar mais feliz por ver a mãe tão animada. Mark e ela estavam juntos a cerca de de dez anos, e a cinco tinham Phoebe e Daisy. Louis a princípio tinha ciúme da ideia de duas crianças em casa, pois até então ele era filho único, o namorado ria e sempre dizia que Louis como um grande amante de crianças iria se derreter ao ver elas. E Harry estava certo, ao ver as gêmeas tão pequenas nas caminhas do hospital, Louis chorou. Chorou tanto que as enfermeiras deitaram ele numa maca, como pode pensar que não amaria essas pequenas? Hoje essa história é piada na família, mas que mal tem? Louis tinha só 18 anos e ainda era muito apegado á mãe, como é ainda hoje.

Louis estava perdido em seus pensamentos quando escuta She isn't lovely , o toque do seu celular. O mesmo se apressa a tender ao ver o nome de Styles brilhando na tela, e assim que atende escuta um bocejo do olho lado,  quase sorriu ao saber que Harry tinha acabado de acordar. Mas estava irritado demais para pensar na cena fofa do namorado bocejando.

- Bom dia Lou. - a voz dele estava mais rouca que o normal por ter acabado de acordar.

- Harry Edward eu vou te matar. - Louis diz num sussurro e Jay ri, então o mesmo saí do quarto da mãe e se dirige para fora da casa, enquanto escuta Harry rir fraco e segura um riso, Louis vê a decoração do jardim, estava realmente linda e sabia que Harry junto a Jay tinham um bom gosto, e ficava muito feliz de saber que seu namorado e sua mãe se davam tão bem. 

- Eu dormi demais, não se preocupe já estou entrando na banheira para tomar um banho, chego em quarenta minutos. - Louis pode ouvir o barulho de algo entrando na água, provavelmente Harry entrando na banheira.

- Não se atrase, esse não é o nosso casamento para você se atrasar! - Louis corou logo após perceber o que disse, tinha sorte do namorado não estar na sua frente.

- Hm... então você vem pensando em casar comigo é isso Tomlinson? - e Harry riu do outro lado da linha.

- Desliga o celular e se apresse. Te amo.

E desligou, sem mesmo deixar o outro responder o "te amo". Louis guarda o celular no bolso e sente uma mão em seu ombro, vira o tronco rapidamente e vê Mark.

- O grande dia chegou filho. - os dois sorriram e trocaram uma abraço, então trocaram elogios pela cor dos ternos ser a mesma, azul marinho.

 Louis nunca conhecera seu pai, e sempre sentiu um vazio imenso, queria ter um pai para entregar cartões do dia dos pais, queria levar café na cama para ele em seu aniversário, mas não tinha para quem fazer. Não que não fizesse isso para a mãe, Jay dizia que seu filho sempre tratava-a como rainha, e para Louis ela era mesmo a rainha. Mas quando a mesma disse que traria seu namorado que conhecera no trabalho, o hospital da cidade, Louis só faltou soltar fogos. Faltava menos de dez dias para o pequeno Louis completar treze anos e pensara, "Deus finalmente me ouviu? Vai mesmo de dar um pai?", isso sua mãe não sabia até hoje, mas uma vez quando sua avó pegou-o chorando no dia dos pais que se reuniram na casa do vovô a mesma o contou um 'segredo', se você pedir todas as noites por algo que deseja, se pedir a estrelas cadentes, ou para a estrela mais brilhosa do céu, talvez um dia esse desejo se realize. Louis de oito anos então sempre que via um estrela brilhar forte, pedia para que ganhasse um pai, não se importava como viria, apenas queria uma presença paterna. Quando sua avó faleceu o segredo dos dois virou apenas de Louis, e ele continuava pedindo por um pai.