Capítulo 12

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boa leitura 🐍

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{Narrado por Shawn}

Eu devo estar maluco. 

Maddie saiu do quarto usando um vestido verde brilhante. Não tinha um decote ou mostrava as bochechas de sua bunda, mas era a coisa mais sexy que eu já vi. Ela parecia linda de morrer. 

Por que eu continuava dizendo a essa mulher que fazer sexo não seria uma boa ideia? No momento, estava pensando que não havia plano mais brilhante no mundo. 

Eu balancei minha cabeça e soltei uma respiração audível e irregular.

— Você parece... esse vestido... Uau, Mads, só uau. 

Ela olhou para baixo, como se precisasse se lembrar do que estava vestindo.

— Oh. Obrigada. 

— Está pronta? Provavelmente deveríamos ir.

Porque um homem tem limites para sua força de vontade.

Ela pegou sua bolsa.

— Estou. Estou animada para vê-lo cantar. Quando subimos ao palco juntos, foi meio surreal e não consegui apreciar sua performance completamente. Quantas músicas você vai cantar? 

— Geralmente são três músicas, ou quinze minutos, o que vier primeiro. Mas eu não perguntei as regras quando me inscrevi esta manhã, então não tenho certeza. 

— Você sabe o que vai cantar?

— Eu tenho uma ideia, sim. 

Ela inclinou a cabeça.

— Bem, quais são as músicas? 

 Coloquei minha carteira no bolso de trás.

— Eu não posso te dizer. Isso dá azar.

Claro que eu estava mentindo e inventei isso. Mas Maddie comprou.

— Oh. OK. Bem, seja o que for, tenho certeza que vou adorar. 

Na Bourbon Street, a festa noturna parecia já ter começado. As ruas estavam cheias de pessoas bebendo e música diferente ecoava em cada bar que passávamos. Quando peguei o segundo cara checando Maddie, comecei a me sentir um pouco possessivo e agarrei sua mão. 

Ela olhou com um rosto interrogativo, embora não tentasse se afastar. 

— Você está atraindo muita atenção nesse vestido, — expliquei. — Não que segurar sua mão impedirá que olhem, mas deve impedir que os idiotas agressivos e bêbados se aproximem. 

Maddie inclinou a cabeça com um sorriso tímido.

— E se eu quiser ser abordada?

— Abordada por quem? 

Ela olhou em volta. Um cara grande e musculoso, usando camiseta e jeans, estava encostado em um banquinho diante de um bar. Seu cabelo estava penteado para trás e ele estava com os braços cruzados sobre o peito enorme. Ele deveria ser o segurança. 

— Ele, — disse ela. — Ele não é feio.

— Você quer que o fortão dê em cima de você?

Ela encolheu os ombros.

— Talvez.

Senti meu sangue bombear mais rápido com o pensamento.

— Por que diabos?

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