Julia Martins

3-Prazer Junior

-Acorda moleque vai trabalhar- grita pela 3 vez, mas no momento que penso isso .....

-aihhhh porra o que que é isso- já levanto no pulo apontando minha arma que eu tirei rapidamente debaixo do traviseiro. Só depois disso eu olho pro meu corpo e vejo que aquele velho desgraçado jogou um balde de água em mim.

Fui até o banheiro já sem sono nenhum nenhum. Como pode cara, o maluco ta com seus 50 e todos mas nunca perde a postura cara. Meu pai e foda e vai ser meu espelho pra tudo nessa vida, tem como não, como minha mãe dizia, o gênio é o mesmo.

Desci as escada já todo trajado e fui na cozinha, comi o café da manhã que tia Vânia tinha feito. Ela era uma moradora que não tinha a reclamação de ninguém sempre foi gente boa aqui dentro ela trabalhava fora, em casa de bacana, a tia saia as 5h da manhã e só chegava as 8h todo dia, via direto na época que ficava na barreira. Até o dia que a filha maluca dela deixou o filho ai largado pra ela criar, umas semanas depois ela foi demitida e sem trabalho morando de aluguel não teve outa opção, lembro do dia certinho, o moleque chorando de fome no colo dela e ela chorando tmb pedindo ajuda ao meu pai, ela esplicou toda a situação e pediu ajuda. Na hora meu pai contratou ela. Mas sabe ver aquela criança ali indefeso só ao cuidado da avó e que parte do dia teria que ficar com um desconhecido. Não me contive:
Ele tem pai?
Ela me olhou com o olho arregalado, e disse, o pai dele morreu num tiroteio.
E foi ali que eu consegui uma das razões da minha vida.
Ótimo agora ele tem um pai vivo.
Depois desse dia ele virou meu molequinho, o meu u
nico e grende amor.

Nossa que pensamento gay pqp.

Sai saindo mas antes deixei avisado que pegava o Lucas na escola. Fui pra boca resolver meu corre se não né meu pai vira o cão.

- Fala ai dinho

- iai LM essa semana tu sumiu em pau no cu.

- ihhhh kkkkkk tava com saudades amorzinho kkkkk- falei pra gastar com ele.

- sai seu viado kkkkk

Fui trabalhar, meu turno acabou cedo hoje tinha muito b.o pra resolver não. Vou passar na lanchonete do coroa.

- Eai velho tudo na boa

- Me respeita garoto, aproveitando que vc ta aqui vai entegar essas pizzas ai pra mim. Vai logo se não esfria.

- ihhhh vou nada to de folga

-Vai logo peste, para de preguiça e cuidado heim seja esperto tem uma que é fora do morro.

- Tá, n vou ter escolha mesmo

Peguei a mochila e tinha só 3 então era jogo rápido, sai saindo e do de cara com Pamela, minha ex.

- Oi amorzinho to com tanta saudade sua

- Eu não

Botei o capacete e sai sem esperar resposta. Mina chata do caralho mais de 5 meses que eu terminei com ela e ela fica nesse grude td, cara fico puto com isso.

Fiz as duas entrega e por último vou entregar a que era fora do morro mais era perto coisa de 15 minutos.

Cheguei era um prédio, fui entrando e falando com o porteiro e pá, e seis acredita que não só eu tive que traser até aqui mas eu vou ter que subir pra entregar na porta, velho que caralho esse povo acha que eu n tenho mais o que fazer não cara se é loco, por isso que n gosto de trabalhar pro meu pai, só estresse cara só estresse.

Sai do elevador puro ódio ai eu vi a porta do apartamento 23 aberta. Entrei de metido mesmo.

- Dona Julia, julia?

Fui entrando na sala apartanento todo arrumado bagulho limpo cherando a casa tlgd, slc cheguei a lembrar da época que minha mãe tava viva.

Entrei em um coredor que tinha duas portas e uma delas tava aberta fui me apriximando quando escuto um grito de animação.

- Até que enfim te achei sua carteira safada.

Ri pelo jeito que a menina falou e me encostei na porta pra admirar a vista, ela tava vestida com um short tão pequeno e apertado que resaltava o tamanho da sua bunda.

Não me considero um tarado, mas digamos que eu tenho uma atração especial para bundas apenas isso. De mulher claro.

-Ahhh - gritou praticamente -Quer me matar de susto menino, credo- falou mais calma.

Travei na hora, pqp era ela.