Julia Martins

5-Por que você tinha que me deixar?

-MT e vocês vão pela rua 7 eu e o pessoal vamos pela laje e os outro vão pelo centro tlg vai vai quero ver agilidade porra.

O dinho tava na trocação comigo encima das lajes tava pesado de mais, fui pulando de laje em laje, e fui atirando. Parei em um beco antes de atirar e tinha um dos do vidigal falando no radio

- Não achamos o moleque não, ele deve ter tirado a criança antes, reviramos tudo e não achamos nada só uma velha nogenta.

Só foi ouvir isso que eu descarreguei nesse vagabundo o odio subiu legal.

-Aqui é o LM e é pra matar esses pau no cu sem dó tão ouvindo, eles tão atras do meu filho.-gritei no rádio

Eles foram recuando e em meia hora a guerra já tinha acabado mas tinha me deixado mas pilhado que toda as outras. Corri pra chegar em casa e quando eu cheguei tive a vi a pior coisa do mundo

- Porra tia quem fez isso com você tia, porra eu não te protegi

- Continua cuidadando dele por mim só assim vou descansar em paz meu filho.

Falou isso e os seus olhos foram fechando lentamente.

-Não tia fica aqui comigo-falo chorando horrores ja

Pego ela no colo e coloco dentro do meu carro saio da garagem a mil e entro dentro do hospital

- PORRA EU QUERO QUE ELA SEJA ATENDIDA AGORA

Uma efrmeira veio e consultou ela ali mesmo verificou os pulsos e colocou um negócio encima do coração da minha tia.

-Meus pesames rapaz, ela faleceu.

Caralho depois da morte da minha mãe nunca achei que sofreria assim denovo. Sai da li doido no puro odio. Liguei pro meu pai

-Pai cade meu filho

-ta durmindo, ta aqui na minha casa. O que aconteceu, você ta chorando?

- Tia Vânia foi assassinada dentro da minha casa e eu não pudi fazer nada.

Desliguei tava muito puto, n queria que ninguém me vesse chorando colei logo na casa do meu pai.

-O meu filho eu sei o quanto você amava ela. -me abraçou e me fez sentar no sofá e deitar no seu colo igual eu fazia quando era criança. E ali eu chorei.

Se passou umas duas horas e o dia tinha amanhecido, eu fui no quarto do Lucas tentar durmir um pouco, deito do lado dele e ele acorda

-papai, que saudade- disse me abraçando

-o minha vida eu tava com muita saudade também mas agora papai queria durmir um poquinho, pode ser?

-pode -falou já bocejando e agarrando meu braça do jeito que ele gosta de durmir.