×Capítulo 02

43 5 7
                                    

8 DE NOVEMBRO DE 2038

09:58:04

O loiro desce do ônibus que havia pegado para voltar para casa.

- Alarme desatualizado. Bem-vindo de volta, Bakugou.

Uma voz eletrônica soa abrindo a porta de entrada para o loiro.
Deixando a encomenda de lado subindo as escadas.

|Cuide de Nedzu|

O loiro caminha pelo segundo andar chegando no quarto do homem para acordá-lo.

|Abra as cortinas|

- Bom dia, Nedzu.

- Bom dia.

- São nove da manhã, tempo: Ensolarado, 20°C.

- Parece o dia perfeito para sair num parque...

- Eu sai buscar a encomenda que você pediu.

Fala andando até a cama do homem, logo prepara uma seringa com remédios.

- Ah, sim. Obrigado. Você nunca esquece de nada.

- Me dê o braço, por favor.

- Não quero ser furado por esse negócio.

- Nedzu...

Nedzu estica o braço para Bakugou logo aplicando a injeção.

- Não posso nem tomar um café antes de sentir dor.... Humanos são máquinas muito frágeis.

-Sorriso-

- O que aconteceu com suas roupas, Bakugou?

- Estavam fazendo um protesto na rua...

- Idiotas. Acham que vai adiantar alguma coisa gerando violência? Está tudo bem com você?

- Ah! Não... Está tudo bem, Nedzu. Eu tô bem- Fala guardando a injeção- Vamos, tem que trocar de roupa agora- Fala pegando Nedzu no colo e o levando ao banheiro.

Saindo do banheiro com Nedzu já trocado, caminha em direção a uma cadeira de rodas saindo com ele do quarto.

- Tem alguma coisa pra fazer hoje?

- Tem a inauguração da sua retrospectiva no Museu de Arte Moderna. O diretor da galeria perguntou se poderia confirmar sua presença.

- Não sei. Vamos ver isso mais tarde. Mais alguma coisa?

- Mensagens de pintores elogiando seu trabalho.

- Tem notícias do Monoma?

- Não.

Os dois descem das escadas, Bakugou colocando a cadeira de Nezu numa máquina, dando menos trabalho para ficar carregando enquanto desce as escadas.

We are humanOnde histórias criam vida. Descubra agora