XIII ㅡ Fragilidade.

81 8 15
                                    

atenção: alto teor de kiribaku e uma leve crise de ansiedade, não leia se for muito sensível.

ps: esse capítulo ainda não é a porradaria e treta completa, e mais pra desenvolver nossa bombinha e o baby shark

ps²: se quiserem se acabar de chorar leiam escutando 'ghost of you' do 5 Seconds Of Summer

[...]

Maika respirou fundo, guardando seu celular. 15 minutos. Eles só precisavam aguentar 15 minutos e então teriam ajuda.

A garota correu de volta em direção ao caos que acontecia. Ela sentiu uma vontade de chorar imensa ao ver como seus amigos estavam. Podia ter certeza que Momo havia quebrado um braço e um dos fones de Jirou sangrava, e Asui parecia pior ainda, cheia de roxos pelas pernas.

Engoliu em seco, parada observando seus colegas e o seu professor ali. Ela tinha que tomar alguma atitude, antes que todos morressem.

Correu o mais rápido que pode para o meio daquilo tudo, passando por todos seus amigos, pulou alguns dos inimigos, e quando se encontrava sozinha a frente de todos, enfiou suas mãos dentro da areia.

ㅡ Vamos lá. Eu tenho que conseguir... ㅡ Sussurou para si própria, fechando os olhos e se concentrando.

Os abriu, focada. Um paredão de terra se ergueu, separando seus amigos de seus inimigos. Por todos os kamis existentes, deveria ter mais de 30 pessoas do outro lado aquilo e ela sabia que aquilo não duraria muito.

ㅡ MIYA! ㅡ Mina se jogou sobre si, a abraçando apertado, se derramando em lágrimas. ㅡ Você tá bem!

ㅡ Puta merda, garota. Você quase matou todo mundo de preocupação sabia? ㅡ Shinsou exclamou, suspirando aliviado, se juntando aquele abraço.

Maika sorriu, se sentindo segura dentro daquele abraço. Todoroki lhe apareceu deslizando sobre seu gelo, sorrindo para si.

ㅡ Miya.  ㅡ Shouto a chamou, e a garota ficou séria. Sabia bem oque aquele tom de voz significava. ㅡ O resto de vocês têm que ir pra fora da cidade, ainda tem gente aqui e não podemos machucar eles. ㅡ Todoroki assumiu uma face séria, falando alto o suficiente para que todos pudessem escutar. ㅡ A Miya chamou ajuda mas vão demorar ainda, a gente vai segurar eles pra vocês saírem, entenderam?!

ㅡ E deixar vocês dois sozinhos?! Isso é loucura, sabia?! ㅡ Ashido retrucou, levantando, encarando o bicolor com a preocupação transbordando em seus olhos.

ㅡ A gente dá conta, Ashido. E vocês não tem escolha. ㅡ Shouto murmurou, incrivelmente impaciente.

ㅡ Então eu e o Kiri ficamos. ㅡ Izuku se pronunciou, seguido de um aceno positivo do ruivo.

ㅡ Isso. A gente fica. ㅡ Confirmou Eijirou, já endurecendo seu braço direito.

ㅡ Isso não tá aberto pra discussão, definitivamente. Miya e eu. Mais ninguém. ㅡ Reafirmou, confiante. ㅡ Aizawa-sensei, o senhor confia na gente pra isso?

Shouta ficou em silêncio, sendo secado pelos alunos preocupados e indignados. Mina lhe encarava suplicante, como quem dizia que aquilo era uma loucura e de certa forma não estava errada.

ㅡ Façam oque o Todoroki disse. Saiam todos da cidade, sem exceção alguma. ㅡ Declarou, pegando uma Tsuyu extremamente ferida no colo e entregando a Iida. ㅡ O Iida tá no comando. Não quero que nenhum de vocês desobedeçam a ele me entendeu?! Nenhum de vocês. ㅡ Reafirmou com a voz firme, enquanto recolocava seus óculos nos olhos. ㅡ Pirralhos, eu vou ficar com os dois. Isso não tá aberto pra discussão. Agora, VÃO!

the year of discoveries. - boku no heroOnde histórias criam vida. Descubra agora