Uma babá para a minha filha

Capítulo 01: Naya não quer uma babá nova.

Capítulo 01: Naya não quer uma babá nova.

Santana dirigia calmamente até a casa de sua mãe depois de um longo dia recheado de muitos trabalhos. O relógio já marcava exatamente 18h00 e a latina não conseguia parar de pensar em como contaria para Naya que ela agora teria que ter uma babá nova. Pode parecer besteira, mas uma babá é como uma outra mãe na vida de uma criança. Querendo ou não, a criança constrói um laço com a cuidadora e desenvolve um afeto muito grande pela pessoa, principalmente como no caso de Naya, que convivia com a mesma babá desde o seu nascimento. Seria uma mudança difícil na vida da pequena garota de cinco anos, principalmente pelo fato de ter sido algo tão de repente, e Santana não sabia se a filha conseguiria lidar com isso de uma boa forma. De um jeito ou de outro, ela teria que aceitar e se acostumar que agora teria uma nova babá e Santana só esperava que Kurt e Rachel não a decepcionassem com o resultado que eles trariam na missão "busca pela babá perfeita."

Logo quando a latina chegou em seu carro em frente a enorme e luxuosa entrada da mansão de sua mãe e os seguranças a reconheceram, imediatamente os portões foram abertos para a mesma e assim ela pôde estacionar na imensa garagem da casa. Desceu do carro em passos suaves e dirigiu-se até a porta da casa — que por sinal era imensa — e logo foi recebida pelo mordomo que a ofereceu um sorriso e uma educada saudação de boa noite.

— Boa noite, senhorita Lopez. — o homem grisalho a cumprimentou gentilmente.

— Boa noite, onde está minha mãe? — a latina perguntou com um breve sorriso e adentrando a casa.

— A senhora Maribel Lopez está no jardim com sua filha, senhorita. — o mordomo respondeu indo até a direção de Santana. — Permita-me acompanhá-la até lá. — Santana apenas acenou com a cabeça e acompanhou o homem.

Ao chegar no jardim, Santana viu sua mãe brincando com sua filha perto de um canteiro de girassóis e lírios. Naya ria alto das brincadeiras da avó e colhia algumas flores para pôr em uma pequena cesta de madeira. Vez ou outra ela tirava alguma flor e colocava nos cabelos da avó, arrancando risadas da mais velha e ganhando calorosos abraços e estalados beijos em todo o seu rosto. Santana poderia passar horas ali admirando o precioso sorriso de sua filha, sua risada contagiante e o brilho de seus olhos sempre que a avó fazia alguma brincadeira ou a puxava para um abraço. A latina jamais cansaria de dizer que Naya é o seu maior sucesso e a melhor coisa que ela poderia já ter feito em sua vida. Por mais que a história por trás da gravidez de Santana não tenha sido um verdadeiro conto de fadas, ela nunca se arrependeu de não ter cedido as vontades do ex marido e ter tido a pequena Naya, pois a menina era a principal fonte de alegria e o maior orgulho da vida de Santana.

— Olha quem está ali, Naya. — Santana saiu de seu momento reflexivo ao ouvir a voz de sua mãe e logo direcionou seus olhos para a mesma.

Assim que Naya avistou sua mãe ali no jardim, a menina não pensou duas vezes antes de correr até ela com os braços abertos esperando pelo abraço caloroso e forte de Santana. Naya estava com tantas saudades de Santana quanto Santana estava dela.

— Mamá, a senhora chegou! — a garota exclamou e Santana agachou-se para abraçar a filha e erguer a mesma em seus braços.

— Como você está, meu amor? A mamãe sentiu saudades. — Santana beijava a bochecha da menina e sorria abertamente para a filha.

— Eu estou bem, mamá. — a pequena Naya respondia sua mãe sorrindo tanto quanto ela.

— Nós duas tivemos uma tarde ótima, filha. Naya e eu plantamos e colhemos várias flores aqui do jardim, brincamos na piscina e ainda fomos ao parque. — Maribel falava empolgada e Santana escutava atentamente. A neta despertava o espírito jovem e energético da avó e Santana amava isso.