capitulo 3

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Bom estava tudo fluindo bem até o momento em que eu o chamo para irmos ao seu apartamento. Hector não aprovou minha ideia e decide que um motel seria o mais indicado. Mas não pra mim. Meu desejo era passar aquela noite em sua cama, mas Hector reagiu de forma inesperada dando imensas desculpas que me fizeram desistir do seu apartamento. Sinceramente nenhuma delas havia me convencido, e quanto mais ele tentava se explicar mais me deixava intrigada. Estava disposta a me entregar a ele e invés dele concordar comigo ele decidiu me contrariar com desculpas esfarrapadas. Eu me altero e de repente levanto de seu colo e saio em direção ao carro.

- Cler, por favor!
- Por favor digo eu Hector, você que tanto me cobrava por este momento e quando me sinto confiante você estraga tudo com suas ideias mirabolantes, tenha paciência!...
- Querida, me desculpe, eu errei, é que você me pegou de surpresa.
- Surpresa Hector, você esta surpreso? Ora essa! e eu decespcionada e quer saber? Quero ir pra casa, pra minha casa.
- Cler não, por favor, estávamos indo tão bem...
- Sim Hector, até você decidir por seus prazeres próprios e quer saber de uma coisa agora eu estou interessada em saber o verdadeiro motivo de você que mora sozinho não querer que eu vá ate seu apartamento.
- Querida, ele está todo bagunçado eu quero poder lhe oferecer tranquilidade nesse momento e lá esta tudo desorganizado. A empregada não tem ido você não se sentiria bem é apenas por isso.
- Eu não me importo Hector, se lá está sujo, bagunçado, com vazamentos ou pegando fogo. O que eu realmente queria era estar com você, seja como for desde que você estivesse pra mim também.
- Eu o amo Hector e é do seu jeito.
- Sim Cler, eu também adoro você e eu irei fazer de você a pessoa mais realizada dessa vida.

Saimos então em direção a estrada principal de nossa cidade. Meu coração tremia, mas ao mesmo tempo ficava feliz por Hector fazer minha vontade. Espero ansiosa para chegar rapidamente ao seu apartamento Hector parou o carro próximo a um restaurante não entendia muito o que ele estava pensando. De repente o vejo sair do restaurante com duas taças e uma garrafa de vinho. Achei interessante e bom ao mesmo tempo seria muito conveniente relaxar naquela noite. Quando ele entrou no carro a garrafa ja estava aberta e ele preenche minha taça com o vinho e a sua em seguida.

- Não seria melhor beber este vinho em sua casa, querido?!

Hector me olha atravessado como quem não queria responder minha pergunta.

- Brindemos a nossa noite, insisto novamente, alcool não é uma combinaçao perfeita com volante querido. Vamos deixar o restante pra depois.

Hector dessa vez me surpreende.

- São apenas as preliminares querida.

Bebo de um só gole o vinho em minha taça, mas dou a ele um sorriso de que gostei da resposta. Saímos em direção a avenida, mas novamente Hector me surpreende ao passar por uma rua meio deserta e encostando o carro debaixo de uma árvore em um lugar sem iluminação. Antes que eu o pergunte sobre onde estávamos ou por que ele havia parado ali, ele me beija inesperadamente apertando suas mãos sobre meus braços navegando seus dedos pelo meus cabelos apertando- me contra seus lábios. Seu beijo estava com sabor de vinho e isso era bom.
Sinto suas mãos percorrer meu corpo, seus lábios deslizar sobre minha pele, sussurrava em meu ouvido o quanto ele me queria. Deixei-me levar por seus encantos e a sensação do vinho me conduzia sem lutas para seus braços. Se isso fosse apenas as preliminares, nossa noite prometia.
Hector desabotoa meu sinto de segurança e com um só golpe me pôs sobre seu colo de forma que fiquei sentada em seus joelhos dobrados e de pernas abertas. Seus beijos foram intensos. Sinto- o pressionar seu pênis endurecido sobre mim esfregando- me sobre seu colo em movimentos que nos deixavam loucos, em querer mais. Eu usava um vestido curto de renda. Sinto Hector correr suas mãos sobre meu bumbum. Sinto seus dedos lutarem contra minha calcinha até que seus toques se desesperam sobre meu ponto de prazer. Isso foi bom. Respondi seu toque com movimentos intensos e precisos. Eu queria gozar mais não assim. Eu queria com ele diminuindo meu ritmo e tentei me afastar de suas mãos, sinto me aliviada quando percebi que suas mãos abandonaram minha sensibilidade. Mas a noite estava cheia de surpresas e mais uma vez me surpreendi quando ele tira seu pênis totalmente pra fora e me agarra novamente, afasta minha calcinha e tenta loucamente penetrar em mim, mas, não é assim que quero e ele sabe disso.

- NÃO, não faça isso.
- Por que querida? Eu te quero tanto!
- Sim eu sei. Também te quero, mas não assim.

Hector parecia não se importar com minha vontade. Procuro força, tentando me livrar de seu colo mas ele é mais forte e segura minhas mãos, procurando de alguma forma me penetrar ali mesmo.

- SOLTA- ME HECTOR ASSIM NÃO.

Este é o pedido de socorro que sai de minha garganta, debatendo me contra ele agressivamente, até conseguir me ver livre de seu poder, antes que o pior para mim aconteça.
sento- me no banco do passageiro recuperando minhas forças.

- Eu o queria esta noite Hector, mas desde o princípio eu disse a você como eu queria que fosse.
- Desculpe querida, apenas me deixei levar. Perdoe- me, por favor.
- Eu quero ir pra casa.
- Cler vamos conversar sobre isso.
- Eu quero ir pra casa Hector, por favor.

Falo contendo minhas lágrimas de decepção.

- Sim Cler, tudo bem.

Permaneço todo tempo em silêncio, minha cabeça está a mil, meu coração partido e minha mente decepcionada comigo mesma. Como pude ser tão idiota meu Deus! Criei um personagem em minha mente que não se encaixa com o real. Querer o que eu quis com alguém que mal pensou em mim, além de sexo. Como pude. Hector não é e nunca será o romântico de meu sonhos. Meus pensamentos são interrompidos quando enfim chegamos em casa. Saio do carro batendo a porta agressivamente ele permanecia olhando para mim. Antes de entrar em casa ouço- o me pedir perdão. Apenas olho como se eu estivesse com nojo dele e entro em casa. Por sorte meus pais estão dormindo. Entro passo a passo em meu quarto. A única coisa que quero neste momento é tomar um banho e dormi. Meus pensamentos são cruéis, minhas lágrimas não param de rolar. Estou decepcionada com Hector, estou triste e furiosa, minha vontade naquele momento seria de apagar tudo que passei naquela noite. Adormeço em meio lágrimas e decepcionada.

romance de cler Onde histórias criam vida. Descubra agora