𖥻 sweet ca᤻ke ֶָ֢

── thirty six.

"Quantos anos você têm, innie?". Jeongin sorriu instantaneamente ao ler aquilo. Ele adorava ser chamado assim, tirando por Kin Seungmin, que o chamava assim para zombar dele.

O menor respondeu o garoto com ânimo e, quando se deu conta, já se passavam quase dois meses que ele conversava com o anônimo.

Nesses meses ele não parava de mencionar Kin para os seus amigos. Mas tudo o que sabia era o seu nome e a sua idade, que talvez nem fossem verdadeiros. De seu lado havia curiosidade, mas não era igual ao seus amigos que o alertavam do perigo.

A tal raposinha ainda sofria ao ver o popular Hwang andando pelos corredores e dando bola para outras mulheres, que praticamente latiam para ele. O cúmulo.

Aos seus olhos, Lee Félix estava estranho há dois meses. Perguntava o que acontecia que ele, mas o maior não respondia nada. Percebia a troca de olhares de Lee com Hwang no intervalo as vezes, mas tentava parar de paranóia. Ele precisava tirar isso de que eles têm algo na cabeça. Nunca que Félix faria isso com o seu amigo, não é? E outra, todos sabem que Félix gosta de Changbin.

Chegou a época de provas. Ele estava nervoso... Apesar de sempre ser o melhor da turma, ele sempre se condenava de medo por dentro.

Estavam todos da escola fazendo provas, cada um em sua devida sala. Jeongin se concentrava na prova, respondendo tudo com a enorme atenção. Lia e relia, pelo menos umas 7 vezes cada exercício. 

De repente sentiu uma vibração em seu bolso. Chegou o olhar do professor, que parecia estar quase dormindo e, disfarçadamente pegou seu aparelho telefônico. Abriu um sorriso imediato ao ver a notificação de uma mensagem do Kim. Sem perceber começou a conversar com ele, sorrindo sem parar. 

- YANG JEONGIN! 

Disse o professor de geografia, antes de chocar a sua mão com força contra a mesa de Jeongin. O menor levantou o olhar assustado e tentou esconder seu celular no bolso mas, obviamente, não deu certo. O educador tomou o aparelho da mão de Jeongin. Envolveu aquela pão pesada em volta dos pulsos do menor e o puxou, levando-o para a diretoria. 

Tomou uma bela suspensão e foi obrigado a ir para a casa acompanhado da mãe. Ao chegar la recebeu uma bronca intensa da mulher mais velha, e só poderia imaginar como seria quando o seu pai chegasse. Com certeza levantaria com o corpo doendo por inteiro amanhã. Isso se ele não tivesse que ficar no hospital, como da última vez.