"A vida sem luta é um mar
morto no centro do
organismo universal."Machado de Assis
Acordei naquela manhã mais cedo do que normalmente acordo, coloquei algumas coisas que talvez fossem úteis levar, coloquei o livro na mochila. Desci até o escritório e peguei algumas coisas dentro do baú. Tudo que tinha uma libélula eu peguei.
Algo me diz que esse inseto é muito importante nos submundos. A mochila era relativamente grande, o que é muito bom.
Saiu do escritório e vejo minha mãe de pijama na cozinha.— Bom dia mãe - pego uma maçã e vou saindo — Até mais tarde, mãe
— Bom dia filha, não vai tomar um café descente?
— Tô sem fome! Vou ir mais cedo pra escola, pra estudar antes de uma prova. Beijo.Saiu de casa e vou até a escola, ao chegar lá pego o livro para saber a localização exata do portal, ficava atrás da escola, próximo de um muro.
Caminho até ela, pego o livro e confiro antes qual era o submundo que eu iria e como entrar.
Iria para o das fadas, imagino que lá seja tudo colorido como nos filmes.— Me leve onde os sonhos se tornam reais, me leve onde tudo é mágico, me leve ao mundo... - Olho por cima do livro e vejo um lobo rosnando pra mim enquanto se aproximava de mim, a escola, como toda a cidade ficava próxima de florestas — AAAA UM LOBO!!! SOCORRO!
Uma espécie de portal se abre, não penso duas vezes e entro, ele se fecha rapidamente. Vim parar em uma floresta, o mundo das fadas não é nenhum pouco como imaginei. Pego meu casaco que estava dentro da mochila e coloco, que lugar frio. Começo a andar pela floresta, não foi uma boa eu ter vindo pra cá.
Ouço barulho de galho sendo quebrado, congelei. Sigo caminhando olhando pros lados, só vejo árvores enormes, vou até uma e sento em sua raiz. Abro a mochila procurando o grande livro da guardiã, sinto que algo está errado. Ouço um rosnado, levanto minha cabeça lentamente. Ótimo! Outro lobo, mas dessa vez três vezes maior que o outro, ele era marrom. Ele caminhava na minha direção em passos lentos, até que pula em cima de mim e eu começo a gritar tentando sair dali. Quando achei que ele fosse me atacar, algo ainda maior que ele o empurram pra longe e o ataca.
Era um lobo preto, pego minha mochila e coloco nas costas. Os lobos brigavam entre si, aproveitei isso para sair correndo pela outra direção, subi um morro, lá de baixo conseguia ver os lobos brigando. Coloco as mãos na cintura e sinto minha blusa molhada, a olhei e estava puro sangue.— Merda! Como não senti isso?
Olho pra baixo e só vejo o lobo marrom morto, logo uma pequena luz surge sobre ele e o mesmo se transforma em um homem, coloco a mão na boca horrizada e caminho pra trás ainda olhando aquilo, até que sinto algo nas minhas costas, olho pra trás. Era grande lobo preto, grito em desespero. Porque eu sai de casa hoje em? Ah claro, pra morrer.
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Guardiã dos Submundos
FantasyE de repente, ao se completar dezoito anos trouxeram para Ana responsabilidades que jovens comuns não tem.