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Troquei minha foto de perfil ;-; sei lá só quis dizer mesmo...esse capítulo é muito importante e sério, por isso vai ser um pouco maior, NÃO SEJAM LEITORES FANTASMAS, boa leitura ♥️

- eu odeio o dia de ir embora.

murmurro jogando minhas roupas na mala

- temos que voltar para a escola Lil

- é, infelizmente.

Cami revira os olhos mas solta uma risadinha

- nossa! quase me esqueci!

- do que?

- de comprar as pastilhas de morango

Camila ri

- tá aí uma coisa que nunca vai mudar

sorrio para ela e saio da casa

Tinha uma lojinha que vendia balas, ferramentas, até mesmo roupas e brinquedos perto da casa do lago, sempre nos dias de ir embora eu ia lá e comprava um saquinho de pastilhas de morango. Nunca encontrei delas em nenhuma loja, e eram perfeitas. Me arrisco a dizer que eram mais gostosas que brigadeiro.

virou meio que um costume para mim, e sempre que Camila vinha sozinha com a família trazia para mim.

saí da casa e fui andando tranquilamente até chegar lá, já que não era tão longo o caminho

percebi que o vendedor tinha mudado, antes era um senhorzinho, muito gentil e fofo. Agora era um homem, devia ter em média uns trinta anos e parecia simpático

entrei na loja e fui na direção do balcão em que ele estava

- bom dia!

digo sorrindo e ele para o que estava fazendo para me observar

percebo seu olhar percorrer meu corpo todo, o que me deixou um pouco desconfortável

- no que posso ajudar?

diz dando um sorriso

- eu quero um saco de pastilhas de morango, por favor

digo apontando para o pote de vidro um pouco atrás dele

ele assinte e vai até lá pegar as pastilhas e colocando no saco

- você quer um saco é?

não sabia se ele tinha feito uma piada sem graça, mas me encolhi sobre seu olhar. Ele tinha um sorriso nojento e não tirava os olhos dos meus seios. Cruzei meus braços tentando tampar ao máximo de sua vista

- aqui está

- obrigada

estava quase pegando o saco quando ele segura minha mão firme

- você poderia me passar seu número, não acha?

engulo seco

- an, não, desculpe...

tento passar mas ele entra na frente

- vamos por favor. O que que custa?

- eu já falei que não

digo tentando manter minha voz firme e avançando

quando andei ele colocou o braço na minha frente, fazendo meus seios baterem contra seu braço. Congelei sem saber o que fazer.

- parece que até seu corpo quer, gracinha

- me larga

- não.

ImprovávelOnde histórias criam vida. Descubra agora