Mistério

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P.O.V. Bill.

Quando eu cheguei os agressores já estavam mortos, mas a garota não estava. Na verdade, estava completamente curada, o que significa que uma prole de Mikaelson a alimentou com seu sangue. Mas, havia outra garota havia sangue nela, o dos agressores e o seu próprio. Eu a resgatei e lambi o sangue da testa dela.

-Meu gosto é diferente do das outras pessoas?

-É sim. O que você é?

-Bom, ao que me parece eu não estou morta. Acho que tenho que agradecer a você por isso. Mas, sou uma telepática posso ouvir os pensamentos dos outros.

Agora fiquei preocupado.

-Até os meus? 

-Não. De você eu não ouço nada. É muito bom ter silêncio depois de uma vida inteira de blá, blá blá. Por isso gosto tanto de você. 

-Posso te fazer uma pergunta íntima?

-Bill, você acaba de lamber sangue da minha testa. Será que existe algo mais íntimo que isso?

Ela tinha um ponto.

-Como é a sua vida social? Com homens da sua idade? Eles só devem pensar em...

-Eu não namoro.

-Nunca?

-Já tive alguns encontros, mas foi uma catástrofe após a outra. Nem todo cara foi um porco, mas teve um que era gay.

Eu ri. Isso é mesmo incrível.

-Deve ter gente por ai que sabe do seu talento.

-Só os mais próximos de mim, mas não falamos muito sobre isso. É inconveniente tanto para mim quanto para eles eu acho. Faço o possível para bloquear, não entrar nas cabeças deles com o passar do tempo aprendi como, mas requer esforço. É anti-ético ouvir o que pensam meus amigos, minha família, meu chefe. Outras pessoas suspeitam, acham que eu sou vidente ou que  sou doida.

-E como acontece?

-É uma espécie de... fluxo contínuo de consciência. Algumas vezes tem só imagens, mas na maioria das vezes eu ouço as vozes, as vozes deles como sussurros. Eu preciso ir pra casa.

P.O.V. Hope.

Eu já estou curada. Uma das vantagens de se ser A Tribrida.

Bill: -Você está completamente... curada. Como isso é possível?

Ai que eu me toquei. Idiota, mas ele me alimentou com o sangue dele, então, disfarça Hope.

-Os médicos sabem que sangue de vampiro faz isso?

-Não. E preferimos que...

-Eu não planejava contar. Nem sobre a prata, nem sobre... isso.

Então, Bill me perguntou.

-Quando eu cheguei, os humanos que te bateram, estavam mortos. Você...

Eu tive que mentir.

-Não. Não os matei, mas acho que sei quem foi. Foi um vampiro, outro vampiro, uma moça. Ela ia me socorrer, eu acho, mas acho que ela ouviu você e fugiu.

P.O.V. Bill.

Outra vampira? Eu não vi, mas senti um cheiro estranho. Escoltei Hope de volta a sua casa.

-Quantos anos você tem? Desculpe, isso foi... rude. Posso perguntar isso?

-Eu virei vampiro em 1865. Quando tinha trinta anos humanos.

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