Acordo

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P.O.V. Eric.

Como já era quase dia, tive que deixá-los partir, entretanto na noite seguinte convoquei a ambos. E Bill Compton veio trazendo a pequena encrenqueira a tira colo. Notei que ela havia mudado o penteado. E ela tinha um sorrisinho na cara.

 E ela tinha um sorrisinho na cara

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-Olá de novo.- Cumprimentei a garota.

Eles entraram.

-Agora quero saber tudo sobre essa coisa de andar no sol. Nos mínimos detalhes.- Exigi.

-E o que vai me dar em troca?- Perguntou ela blefando.

-Não vou te denunciar por ter matado aqueles vampiros.- Respondi.

-É justo. - Ela respondeu fazendo uma careta e dando de ombros.

Então a garota falou que havia um meio para vampiros saíram ao sol sem queimarem. Um feitiço que por acaso a avó dela havia inventado e ela sabia.

-E que feitiço é esse?- Questionei.

-Talismã da luz do dia. É um objeto negro que escuda os vampiros do sol.- Ela respondeu.

-Isso é verdade Bill?- Indaguei.

-Sim, xerife.- O Compton respondeu.

-E como você sabe?- Questionei.

-Eu sei porque... eu tenho um.- Falou o Compton mostrando o anel com uma pedra de rubi no seu dedo.

-Você que fez?- Perguntei.

-Foi.- A garota respondeu.

-E funciona?- Perguntei ao Compton.

-Sim Xerife, funciona.- Ele respondeu.

Isso pode mudar tudo para nós. Para mim. E que sorte eu tive.  A Tribrida concordou em me ajudar á pegar quem estava roubando da minha boate, ela de fato descobriu o culpado e Bill o matou. Por isso trouxe o Compton para conversar no meu escritório. Comprei-lhe um True-Blood.

-Como bebe isso? Não acha metálico e vil?- Questionei.

-Nos sustenta, isso é tudo.- William respondeu.

-Daria um ótimo garoto propaganda. True Blood, te mantém vivo, mas te entedia até a morte.- Falei me sentando na minha cadeira. E olhei para ele bem sério.

-Vamos direto ao assunto, sim? Você matou um vampiro Bill

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-Vamos direto ao assunto, sim? Você matou um vampiro Bill. E diante de várias testemunhas, testemunhas vampiras.- Falei.

-E o que você quer?- Bill perguntou seco.

-Vou ficar com a garota. - Afirmei.

-Não.- Ele retrucou.

-Não?- Indaguei um tanto irritado.

-Pode ter quem quiser, porque a quer?- Ele questionou.

-Eu a quero porque ela é Poderosa. Muito mais poderosa do que qualquer outra coisa que eu já vi. Porque você a quer?- Eu retruquei.

-Hope precisa ser protegida.- Disse Bill.

-Oh, pelo o que eu vi ontem á noite ela pode se proteger muito bem. Eu acho que está apaixonado por ela. Admita você a ama.- Falei debochando.

-Se eu não tivesse feito o que fiz, você deixaria o Long-Shadow impune?- Bill desconversou.

-Não. Mas, o que quer que eu fosse fazer com ele, não seria na frente de testemunhas, especialmente testemunhas vampiras. Não foi inteligente Bill, nem um pouco.- Eu disse contando vantagem.

P.O.V. Hope.

Mas, que dois idiotas. Eles estão falando de mim pelas costas á portas fechadas como se eu não pudesse escutar cada palavra do que estão dizendo. Quando os dois saíram olhei para eles com a minha melhor cara de deboche.

-Vocês garotos já acabaram? E só para deixar registrado... nenhum dos dois pode me ter. Sou muitas coisas, mas não sou uma mercadoria. E se os garotinhos já acabaram de fazer birra... eis os meus termos Northman, você não vai nos dedurar e em troca eu te faço um anel da luz do dia.- Eu disse com os braços cruzados, levantando as sobrancelhas.

-Está me dando uma ordem?- O loiro perguntou.

-Estou te oferecendo um acordo. Veja, esta é a coisa que a maioria dos vampiros não entende. Amor, amizade, lealdade... isso não pode ser forçado, tomado, exigido. Tem que ser conquistado. - Esclareci.

Ele riu.

-Amor, amizade, lealdade. Isso é coisa de criancinha. O que te faz pensar que eu quero isso?- Eric perguntou tentando dar uma de durão.

-Porque você quer. Você, Eric Northman é antigo, poderoso, mas você é solitário para cacete e odeia isso. Você quer o que todo mundo quer. Você quer ser amado. Quer alguém que te entenda, que esteja do seu lado. Não somos tão diferentes assim. Você e eu.- Respondi com calma e tranquilidade.

P.O.V. Eric.

Olha mais que atrevida.

-É mesmo? E como exatamente você é como eu?- Perguntei provocando-a.

-Nós ambos perdemos nossos pais ainda muito jovens e nos sentimos culpados por isso. Tivemos nossas famílias assassinadas por monstros e não pudemos fazer nada para ajudar. Nós tentamos, mas fracassamos. Naquele tempo éramos pirralhos mimados, imaturos que achavam que sabiam de tudo e na verdade não sabiam de nada. Mas, na dor nós crescemos. Que tal isso?- Ela respondeu terminando a resposta numa pergunta. Fiquei muito bravo e avancei sob ela agarrando o seu pescoço.

-Você não sabe nada sobre a minha família!- Gritei.

-Modis!- A garota usou sua magia para me jogar longe.

-Talvez. Mas, sei sobre você. Como eu já disse você é solitário e odeia isso. Quer ser aceito, entendido, amado e tudo bem. Isso não te torna mau, te torna humano.- Disse a garota com calma e paciência.

-Isso é pior do que estar morto.- Respondi.

Ela riu.

-Tudo bem. Quer ser amigo? Amizade, estágio um... me mostre que posso confiar em você. Seja bondoso para variar, não nos dedure, perdoe o Bill e eu te dou um anel em troca. Ser gentil não te torna fraco, Eric... te torna forte.- Disse a garotinha. A menina é mesmo uma fofa. Com suas ideias românticas.

-Vou te dar um tempo para pensar na minha oferta. Quando estiver pronto para conversar...

Ela escreveu um número num bloquinho de notas.

-Me ligue. 

P.O.V. Hope.

Seria uma pena descobrir que Eric é igual ao Mikael.  Bom, agora que este problema está resolvido, por enquanto... preciso de mais informações sobre a Tríade Original e sei exatamente onde procurar. Estacionei o carro na frente daquela casa suburbana de cerca branca e toquei a campainha. Quando a porta abriu...

-Mas, que...

-Olá Clark. Não vai me convidar á entrar?- Eu disse com meu melhor sorrisinho maldoso.

Vampire Cross-OverOnde histórias criam vida. Descubra agora