Iris Montgomery não era o que poderia se considerar uma pessoa infeliz, embora a Psicóloga relativamente acima do peso vivenciasse uma infinidade de conflitos relacionados à sua baixa autoestima. Com uma carreira profissional em ascensão, um apartam...
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Assim que acordo, antes mesmo de abrir os olhos, eu me estico preguiçosamente. Giro para o lado e jogo meu braço em direção a mulher incrível que compartilha minha cama. Todavia, o membro atinge em cheio o colchão. Eu desperto do estupor da manhã e abro os olhos, deparando-me com o espaço vazio.
Eu me sento rapidamente e o lençol que envolvia meu torso desliza para baixo. Esfrego os olhos e apuro os ouvidos para descobrir se Iris está no banheiro.
Silêncio total.
Resmungando, eu me arrasto até o banheiro de pau duro e frustrado, já que os meus planos matinais eram outros. Mergulho meu corpo no chuveiro e deixo a água lavar o cheiro delicioso que impregna minha pele.
O cheiro dela.
Após vestir uma bermuda caqui e uma camiseta branca de malha, apenas com a etiqueta vermelha da marca na manga, eu calço um tênis e desço para tomar café.
A mesa da sala de jantar está vazia, portanto, eu sigo até a cozinha.
Ouço uma risada gostosa e meu rosto se abre num sorriso de reconhecimento.
Ao entrar no cômodo amplo e iluminado pelas diversas janelas, eu a vejo de pé parada perto da bancada da cozinha, de costas para a porta.
― Você está brincando! ― Iris exclama e eu caminho sorrateiramente até ela.
― Pior que é verdade, Iris! Tiveram que jogar fora o berço, os cobertores e tudo que estava sujo. ― de costas para Iris enquanto lava algumas verduras, Bertha termina a história mais constrangedora da minha vida.
Iris gargalha alto. Eu a envolvo pela cintura e ela tem um sobressalto.
― Fazendo fofoca logo cedo, dona Bertha?! ― repreendo a senhora que me viu nascer e ajudou a me criar.
― Ai, que susto Dom! ― Iris solta a xícara de café para dar um tapa no meu braço.
― Peguei você em flagrante, hein? ― aproveito que ela está com o cabelo preso e beijo seu ombro descoberto pela regata amarela que ela está usando.
Noto sua pele se arrepiar e sorrio.
― Estava ouvindo a Bertha contar como foi que você se borrou nas calças e sujou seu berço e tudo o mais que estava ao seu alcance.
Ela volta a rir e eu dou um gemido frustrado.
― Eu era um bebê!
― Um bebê cagão e porquinho. ― ouço sua risadinha debochada e dou uma mordida no seu ombro. ― Aiai! ― ela me bate de novo.
― Se eu fosse você ficava esperta, Iris. Se o filho de vocês puxar ao pai, não há fralda que dará conta.
Apesar do tom brincalhão de Bertha, sinto o corpo de Iris se enrijecer nos meus braços.