C a p í t u l o 26 - P t. 2

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Assim que acordo, antes mesmo de abrir os olhos, eu me estico preguiçosamente

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Assim que acordo, antes mesmo de abrir os olhos, eu me estico preguiçosamente. Giro para o lado e jogo meu braço em direção a mulher incrível que compartilha minha cama. Todavia, o membro atinge em cheio o colchão. Eu desperto do estupor da manhã e abro os olhos, deparando-me com o espaço vazio.

Eu me sento rapidamente e o lençol que envolvia meu torso desliza para baixo. Esfrego os olhos e apuro os ouvidos para descobrir se Iris está no banheiro.

Silêncio total.

Resmungando, eu me arrasto até o banheiro de pau duro e frustrado, já que os meus planos matinais eram outros. Mergulho meu corpo no chuveiro e deixo a água lavar o cheiro delicioso que impregna minha pele.

O cheiro dela.

Após vestir uma bermuda caqui e uma camiseta branca de malha, apenas com a etiqueta vermelha da marca na manga, eu calço um tênis e desço para tomar café.

A mesa da sala de jantar está vazia, portanto, eu sigo até a cozinha.

Ouço uma risada gostosa e meu rosto se abre num sorriso de reconhecimento.

Ao entrar no cômodo amplo e iluminado pelas diversas janelas, eu a vejo de pé parada perto da bancada da cozinha, de costas para a porta.

― Você está brincando! ― Iris exclama e eu caminho sorrateiramente até ela.

― Pior que é verdade, Iris! Tiveram que jogar fora o berço, os cobertores e tudo que estava sujo. ― de costas para Iris enquanto lava algumas verduras, Bertha termina a história mais constrangedora da minha vida.

Iris gargalha alto. Eu a envolvo pela cintura e ela tem um sobressalto.

― Fazendo fofoca logo cedo, dona Bertha?! ― repreendo a senhora que me viu nascer e ajudou a me criar.

― Ai, que susto Dom! ― Iris solta a xícara de café para dar um tapa no meu braço.

― Peguei você em flagrante, hein? ― aproveito que ela está com o cabelo preso e beijo seu ombro descoberto pela regata amarela que ela está usando.

Noto sua pele se arrepiar e sorrio.

― Estava ouvindo a Bertha contar como foi que você se borrou nas calças e sujou seu berço e tudo o mais que estava ao seu alcance.

Ela volta a rir e eu dou um gemido frustrado.

― Eu era um bebê!

― Um bebê cagão e porquinho. ― ouço sua risadinha debochada e dou uma mordida no seu ombro. ― Aiai! ― ela me bate de novo.

― Se eu fosse você ficava esperta, Iris. Se o filho de vocês puxar ao pai, não há fralda que dará conta.

Apesar do tom brincalhão de Bertha, sinto o corpo de Iris se enrijecer nos meus braços.

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⏰ Última atualização: Oct 27, 2020 ⏰

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