Capítulo 2

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- sem que eu me desse conta eu adormeci no sofá. Sonolenta, eu acordei com os raios de luz que entraram pela janela. Sem coragem de me levantar eu continuei deitada. -

Pai: É óbvio! O que você queria que eu fizesse?.

- ouço meu pai discutindo com alguém na cozinha. -

???: Eu pedi que me espera-se.

- a voz de uma mulher. Eu reconheço, mas estou cansada demais para tentar me lembrar. -

Pai: O que iria mudar se você conta-se junto comigo?. Você tem um coração mole, não ia conseguir contar isso pra sua filha.

- eu despertei quando percebi quem podia ser a conversar com o meu pai. -

"Mãe?.."

- me levantei do sofá e senti uma dor aguda nas costas. Eu dormi de mal jeito nesse sofá estreito. Eu vou até a cozinha sem fazer barulhos. -

Mãe: De que isso importa?. Eu sou a mãe dela, eu queria ter a apoiado com essa notícia repentina.

- continuaram discutindo. -

Pai: Você ainda pode fazer isso Edevane.

- meu pai suspirou pesadamente. -

Mãe: Mas agora é diferente. Ela já teve o choque e eu não estava aqui ao seu lado.

Pai: Por que esta falando como se eu não tivesse ficado ao lado dela?. Esta tudo bem agora! Só precisamos informá-la do restante.

- eu me escorei na geladeira e esperei que eles me notassem. -

Mãe: Bem? Você disse que está tudo bem?.

- minha mãe está com uma expressão cansada e desolada. Meu pai notou minha presença. -

Pai: F-filha.

- eu sorri chateada. Eu nem dei a mínima pra minha mãe na minha frente, mesmo sem vê-la por duas semanas. Tudo o que estava ressoando na minha cabeça era. -

S/n: Me informar do resto?. Tem mais coisa?.

- os dois me olharam preocupados. -

Mãe: B-bem.. isso..

- meu pai fala por ela. -

Pai: Conversamos sobre isso mais tarde, ainda temos um tempinho.

- sem acreditar no que isso significava meu queixo caiu e meu pai se deu conta que falou de mais. -

S/n: Está tão perto assim?. Quando será?.

- nervosa eu peguei uma maçã e a mordi descontando toda minha frustração. Meu pai gaguejou e não conseguiu dizer mais nada. -

Mãe: Daqui quatro dias.

- senti um aperto no meu peito. -

"Ah que benção.. por isso ela voltou mais cedo."

- furiosa eu fui pro meu quarto e bati a porta. Como eu poderia aceitar que daqui quatro dias eu ia perder toda a vida que eu construí, por causa de um casamento arranjado esquisito. Sabe-se lá quantos anos esse vampiro tem a mais que eu. -

- eu não sai do quarto no resto do dia, mesmo quando me chamavam. Meus pais particularmente não tem culpa, mas   me repugna olhar nos olhos deles e saber que eles esconderam isso de mim a vida toda. E se eu estivesse apaixonada por outra pessoa?. Talvez, se eles tivessem me criado desde pequena comigo sabendo de toda a verdade, teria sido mais fáceis de aceitar. -

"A Prometida" Min Yoongi (Suga)Onde histórias criam vida. Descubra agora