Saving Connor - Livro I

Desafios e mergulhos

Harry sorriu quando Draco jogou uma pedra no lago e gritou para a Lula Gigante aparecer e atacá-lo se não fosse um covarde. Draco correria na direção oposta se isso acontecesse, é claro, mas era engraçado pensar sobre isso. E Harry estava de bom humor esta manhã, certamente o suficiente para achar as piadas de Draco engraçadas.

Connor estava bem. Ele fora libertado da enfermaria ontem, junto com um aviso severo da sra. Pomfrey: "Não faça o que você fez, rapaz!" Ron estava acordado antes disso. E Connor, embora parecesse atordoado quando perguntado sobre o troll, aceitou a história de sua derrota sem nenhum problema. Provavelmente ajudou, Harry pensou, que fofocas e olhares apareciam e agora o chefe da casa da Grifinória tinha sido mais do que gentil com ele.

Hermione parecia saber a verdade, mas mesmo que ela olhasse para Harry constantemente na sexta-feira - ele olhou para cima ao ler um livro na biblioteca, e ela estava lá - ela não mencionou. Ele até fez amizade com Connor e Ron, até certo ponto, se seus esforços para incluí-los em uma sessão de estudo na sexta-feira fossem uma indicação. Harry estava disposto a deixá-los descansar por enquanto. Você pode pedir que eles se aproximem mais tarde.

E Draco também não havia revelado a verdade, pela qual Harry estava mais do que agradecido. Ele estava sorrindo quando alguém falou de Connor e do troll, e a cada menção à "magia sem varinha" seu cotovelo cravou nas costelas de Harry, mas ele não disse nada. Harry pensou que sabia que McGonagall e o resto não acreditariam. Até Snape provavelmente não. Ele odiava Connor e Harry por serem Potter.

Harry olhou para cima quando Draco disse: "Eu vi uma sombra no lago", ele estava tentando parecer confiante, mas sua voz estava agitada, como a água que provavelmente tinha sido tudo o que viu. "Acho que devemos voltar ao castelo agora."

Harry checou o sol, ainda era de manhã cedo, pois Draco havia aprendido seu truque de acordar cedo aos sábados e ajustado seu horário de dormir para pegá-lo também. Mas o Salão Principal provavelmente estaria aberto para o café da manhã agora, e Draco tinha sido realmente legal, seguindo-o pelo lago e conversando sem parar sobre mais do que Harry ser um sonserino. "Tudo bem", ele concordou e se virou para Hogwarts.

Ao se aproximarem do castelo, seus olhos se voltaram para a Torre da Grifinória, por hábito, e depois congelaram. Uma figura em uma vassoura, encolhida à distância, disparou pela Torre, recuperando pequenos objetos que caíam - ou eram jogados, provavelmente, Harry pensou - pelas janelas. O som do riso era audível mesmo daqui. E Harry podia reconhecer Connor em uma vassoura. Ele aprendera a reconhecer Connor com uma vassoura, caso eles estivessem voando entre inimigos e tivessem que lançar feitiços sem antes olhar para o rosto de alguém.

"Esse não é seu irmão?" Draco disse no mesmo momento. "De onde você conseguiu uma vassoura?"

"Ele provavelmente invadiu o campo de quadribol e roubou uma", disse Harry, estreitando os olhos quando Connor tentou um ataque particularmente ousado. Ele enrolou uma vez, tremeu como se fosse atingir o lado da torre e depois se levantou, rindo. Harry não tinha dúvida de que havia pego o que quer que estivesse procurando. Ele deixou os ombros encolherem de alívio. "Voa muito bem, você não acha?" Ele acrescentou, virando-se para Draco.

Draco estava olhando para ele, e não Connor. Era perturbador, Harry refletiu. "Ele não é tão bom quanto você", ele murmurou.

"Ele é muito melhor que eu", disse Harry. Não é verdade, mas é muito melhor do que Draco credita a ele . "Você devia nos ver voar com um pomo de treino, Connor vence sempre."

"Porque você o deixa", Draco disse, sua voz suave e zombeteira.

"Por seus próprios méritos!" Harry sibilou. Ele se perguntou se havia, afinal, algo pior do que Draco confrontá-lo imediatamente após o incidente dos trolls e exigir uma explicação. Draco parecia ter decidido que a maneira como Harry protegia Connor de danos físicos era estendida para protegê-lo de qualquer possível embaraço também.