Capítulo 01: Novo Emprego.

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•| 08:30h de Sexta-feira.

  Com um barulho levemente irritante o despertador de Macarena tocou, a loira se sentou na cama e coçou os olhos após desligar o aparelho. Se espreguiçou e enfim suspirou fundo, com tantas dividas e mais a faculdade de administração, ela precisava de um emprego com urgência. Decidida ela se levantou e caminhou ao banheiro, tirou seu pijama que consistia num short e uma blusinha ambos de um tecido similar a ceda, e entrou no box. O banho quente da loira foi rápido, coisa de uns cinco a dez minutos. Ela escovou seus dentes então arrumou os fios loiros, vestiu uma calcinha preta de renda e um vestido vermelho que cobria suas coxas, sem decote. Passou uma maquiagem leve e um perfume pouco adocicado, assim foi pra sua cozinha. Macarena morava num apartamento pequeno, sua família morava em Toledo, então a moça estava sozinha em Madrid, somente com seus amigos de faculdade que encontrava as vezes.

  A loira começou a preparar um café na cafeteira, e na torradeira preparar duas torradas, o suficiente pra se alimentar antes de sair procurar emprego.

•| 09:15h de Sexta-feira.

  Numa grande e luxuosa mansão, dois homens de terno aguardavam numa espécie de escritório. Ambos com uma maleta prateada cada. Os homens estavam sentados de frente a uma mesa com um aquário no centro, dentro do aquário havia areia e um escorpião.

  A porta atrás dos rapazes se abriu, e então uma mulher com o cabelo escuro e franja entrou. Não esboçava sorriso ou algo assim, estava séria. Zulema, a mulher que entrou, caminhou até do outro lado da mesa e se sentou.

— Bom dia, vamos logo ao assunto que não tenho tempo a perder. — Disse Zulema em um tom de voz firme—

  Ao ouvir a mulher, ambos os homens puseram as maletas sobre a mesa e abriram. Dentro delas, duzentos mil euros, em cada.

— Quatrocentos mil euros pra você permitir a circulação de drogas do Khalil hoje, e se der certo, mais quatrocentos amanhã. — Disse um dos homens —

  Zulema em sua cadeira deu uma gargalhada de maneira debochada.

— Quatrocentos mil? Sério? Em uma noite fraca de segunda-feira eu faturo o triplo, o quádruplo, até dez vezes mais que isso...

  A mulher acende um cigarro, ergue os pés na mesa e solta a fumaça pro ar.

— Avise o chefe de vocês, que ele nunca terá as drogas dele na minha boate, Madrid tem sua rainha do tráfico, e não vai ser ele que irá mudar isso.

  A voz firme de Zulema deixava os rapazes um pouco nervosos. Não era pra menos, atrás da cadeira onde ela estava sentada, havia uma vitrine com armas. Rifles, metralhadoras, entre outras armas potentes.

— Mas ele insiste, disse pra que pode pagar até 2 milhões somente nessa noite. — disse um dos homens —

— Você está surdo? Eu disse que não, ele não vai ter as drogas dele na minha boate porra. — Zulema se levantou batendo as mãos na mesa —
Agora por favor, avisem o senhor Khalil, que quando ele quiser fazer negócios, ele que seja ao menos homem e venha pessoalmente, agora saiam.

  Os homens fecharam as maletas e se levantaram.

— Mas você pode.... — iniciou uma frase um dos homens —

— SAIAM! — Gritou Zulema apontando a porta. —

 
  Khalil era um homem com poder de mercado abaixo de Zulema, mas que era tão ambicioso e perigoso quanto ela. Devido a boate de Zulema ser uma grande boate, famosa e bem frequentada, ter sua droga nela, ou até mesmo suas funcionárias como dançarinas, garotas de programa, strippers, etc, era algo bom, pois certamente o seu lucro seria gigantesco.

The Boss: Zurena AU - CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora