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Pelas contas de Naruto, hoje faziam cerca de 600 anos desde o dia em que foi atacado por um misterioso homem encapuzado de cabelos brancos. Nesse ataque, acabou adquirindo uma estranha marca no pescoço, depois disso, sua vida nunca mais foi a mesma.
600 anos atrás
Já era noite e a estrada estava vazia, somente os passos do loiro e o crepitar das chamas nas tochas que iluminavam o caminho podiam ser ouvidos. Naruto estava com um mau pressentimento, como se alguém o estivesse seguindo.
Olhou para trás. Nada.
Apertou o passo, estava a alguns metros da aldeia e nesse ritmo logo chegaria. A sensação esquisita voltou, então começou a correr. Ouviu um barulho atrás e parou abruptamente, mas o barulho continuou por meio segundo. Porra, pensou. Definitivamente era alguém correndo junto a ele.- Quem está aí? - Perguntou virando-se.
Deu de cara com um ser encapuzado, naquela escuridão só conseguiu identificar seus fios claros e olhos escuros que brilhavam sedentos por algo.
- Por que está me seguindo? - Indagou novamente, irritado.
- logo você saberá. - O misterioso sibilou, mas antes de qualquer resposta atacou o loiro.
No momento em que a marca se instalou uma onda de choque percorreu o corpo de Naruto, fazendo com que o garoto desmaiasse. Horas depois, acordou atordoado e andou vagarosamente até a sua aldeia, Konoha. O estranho não estava mais lá.
Dias se passaram e os pensamentos o atormentavam, "O que é essa coisa?", Uzumaki pensava constantemente no misterioso encapuzado e na pequena marca que parecia, estranhamente, um símbolo do infinito. Sua maior vontade era contar para a família e amigos sobre o que aconteceu e porquê ele andava tão distante, mas um sentimento profundo o intimidava, fazendo com que o garoto não falasse nada a ninguém.
Meses se passaram e Naruto ainda não tinha esquecido completamente o ocorrido, mas boa parte da sensação esquisita havia cessado e às vezes ainda sonhava com o momento, sempre se perguntando o por que de nada ter mudado.
E continuou assim, por dois anos, Naruto tinha se esquecido e voltado a viver sua vida normalmente, até que um dia, um conhecido fez uma pergunta um tanto perturbadora.- Naruto, você não vai se tornar um homem não? Já tem dois anos com esse rosto de criança. - Disse Teuchi, rindo.
Por alguma razão aquelas palavras afetaram o garoto, logo os pensamentos sobre a marca voltaram à tona, e uma luz no fim do túnel se abriu.
Cerca de 3h da manhã Uzumaki se encontrava na biblioteca de Konoha, fazendo uma estranha pesquisa e lendo um livro de título duvidoso, "O Dia em que Enganei a Morte".ATUALMENTE
Quando começou a pensar no passado, uma chama de saudades se acendeu em seu peito, e uma lágrima involuntária desceu lentamente pelo rosto do garoto.- Naruto, tudo bem? - Uma voz dócil o tirou de seus devaneios.
O garoto sorriu gentilmente e se levantou abanando as calças que ficaram sujas do gramado, já que estava deitava sob uma árvore. Caminhou em direção à garota, seus dedos deslizaram suavemente pelo rosto da mesma, parando em seus lábios, contornando-os. A envolveu com suas mãos, puxando-a para si e selando suas bocas em um beijo doce, suas línguas dançavam em perfeita sintonia, logo o perfume dos dois se misturaram e quando a falta de ar se fez presente, Naruto finalizou com um breve selinho.
- Sabe, faz um tempinho que você não me beija assim. - Sakura falou baixinho, corada.
- Sentiu falta? Sei que você gosta. - Naruto disse entre risos, colocando as mãos na nuca.
-IDIOTA!!! - Sakura deu um soco nas costas de Uzumaki, deixando o loiro arqueado e andando cambaleante.
Naruto se sentia extremamente grato por ter Sakura, era a única pessoa com quem podia contar e confiar. Depois de ter passado muitos anos sozinho, ele finalmente a encontrou, e a partir desse momento, se tornou mais alegre, existia alguém para compartilhar dos mesmos sentimentos.
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Revisado 16/12

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Immortal Failure
FanfictionApós ser vítima de um ataque por um misterioso encapuzado, e em decorrência ganhando uma marca um tanto diferente, Naruto se vê obrigado a fazer escolhas difíceis e acaba descobrindo que nem tudo na vida acontece como o planejado.