Sob o brilho do luar
Ouço meus passos desacelerados
Lufadas gélidas de vento
Golpeiam-me a cada instante
Na escuridão da dor
Vejo teus olhos a me iluminar
Onde estais agora, meu amor?
Sinto meu coração martelar
Por quê não estais em meus braços?
Por quê não voltas para mim?
Necessito de teus beijos
E do calor do teu aconchego
Desespero, desespero
Ah, meu amor
Quando serás meu novamente?
Te quero em meu colo
Uma carta, uma punhalada
Tu não voltarás aos meus braços
Tu não me farás mais juras de amor
Tu nunca mais estarás a meu lado
Não, não pode acabar assim
Tu não és meu Romeu, nem eu tua Julieta
Mas confesso que sem ti não vivo
A história sempre se repete
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Escuridão Versificada
PoetrySete poesias que falam sobre os sentimentos mais obscuros da alma, o lado sombrio do amor e da paixão.