4° Carta

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Oi Phillip.

Sim, Phillip. Se estivesse aqui certamente estaria me olhando agora com aquela cara de assustado ou de cachorrinho com medo como diz a Daisy. E era pra estar mesmo. Sabe? Eu não entendo porque você preferiu ficar em silêncio sobre o que estava acontecendo com você, e escondeu logo de mim Phillip. De mim. Se eu estou brava? Não sei! Eu estou um pouco confusa com o que sinto sobre isso, parece que você não confiava tanto em mim como eu achava que você confiava. Foi isso que me deixou mais triste. Mas agora isso já não importa mais porque você já morreu mesmo. E claro! Eu tenho direito de ficar muito brava com você e você sabe disso. Mas eu queria que você estivesse aqui Phil, porque eu te amo, porque você é tudo pra mim. Mesmo não estando comigo, me faz rir com meu riso mais bobo e sincero. Quando eu lembro de você, eu sou só amor. Sabe? De noite eu fico na janela olhando as estrelas e tentando adivinhar qual delas é você.

Bom, eu tô um pouco cansada agora. Estou indo dormir mas, pretendo sonhar com você. E se o quer saber é se estou brava com você pode ficar tranquilo, eu nunca ficaria por mais de três dias.

Boa noite Phil. Te amo muito.

Cartas de Melinda MayOnde histórias criam vida. Descubra agora