O Cálice Imortal de Shezmu [The Chosen: Season 2] ❀ Camren

❀ Capítulo 25: Elos Inesperados

Er, eu meio que... Fiz uma coisa, ces vão ter que me engolir...

E saibam que Dinah Jane é a dona, proprietária, patroa e possuinte deste capítulo, OS MIMOS! ⚔️🔥

Na mídia: imagens reais do Templo de Philae, na Ilha de Agilika – Aswan, Egito.

Boa leitura!

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◇ ⃟🌼

Petra, Jordânia
✈️ Assuão, Egito

   Ao deixarem a Cidade Rosa, elas retornaram completamente em silêncio para o hotel. No final do dia, pagaram pela estadia sem nem mesmo ter usado, pois embarcaram no próximo voo de volta para o Egito. Deixaram a Jordânia por volta de sete horas da noite.

   Próximo destino: Ilha de Agilika, no Assuão.

   De Petra elas conseguiram um voo direto para Luxor e de lá pegaram uma conexão para o Aeroporto Daraw, em Assuão, no sul do país. Toda essa viagem entre voo direto e conexão levou cerca de três horas e meia, desembarcaram em Assuão já perto de onze horas da noite no relógio local. Um dia quase perdido.

   O único meio de chegar à Ilha de Agilika era pela água, através de passeios de barco, por isso elas teriam que comprar passagens e os serviços de um barqueiro local que as levaria até a ilha.

   O lado ruim disso é que elas ficariam presas ao horário de turismo, então independente do que viesse a acontecer ali teria que acontecer dentro desse tempo limite, o que já criava certa tensão. Principalmente porque, mais uma vez, elas não faziam ideia do que iria acontecer.

   Dinah sentou com Lauren em frente ao notebook e elas pesquisaram o horário em que haveria menos pessoas no templo, pois pelo exato motivo de não saberem o que iria acontecer nessa "jornada espiritual" que Lauren teria de passar para encontrar o Cálice, sabiam muito bem que não poderia haver uma platéia observando-as.

   Naquela noite, Lauren teve o pior sono de sua vida. Podia jurar que já tinha passado por noites ruins, principalmente aquelas primeiras depois da chegada de Camila ao hospital, mas estava enganada.

   Sempre que fechava os olhos, caía em um sono pesado regado de sonhos estranhos e escuros, era como se pudesse sentir mãos sufocando-a. Acordava sempre no pulo, transpirando, sem respirar direito. E quando deitava, parecia que era sugada para dentro daquela sensação de novo e de novo, isso se repetiu até que, irritada e já chorando de raiva, ela se levantou.

   Era quatro horas da manhã quando foi para o chuveiro, na intenção de se livrar daquela sensação ruim.

   Com medo de voltar a dormir, passou as próximas horas sentada na poltrona no canto do quarto, em seu celular. Viu o dia amanhecer e rezava para que as horas passassem rápido.

   Elas compraram as passagens para um dos últimos horários, embarcariam às 15h para Agilika, pois o fluxo maior de turistas na ilha era entre os primeiros horários, das 9h às 14h.

   Sentada ali sozinha em seu quarto, sua mente enchia-se de lembranças de Camila. Depois de todas as descobertas, já não se sentia mais a mesma. Não conseguia se imaginar voltando a viver sua vida normalmente em Los Angeles, dividindo-se entre amigos, baladas e sua profissão.

   Não conseguia se imaginar sem ela. A conversa com Iblīs tinha sido a mais reveladora até então, finalmente agora entendia verdadeiramente sua ligação com Camila. Sol e lua. Vida e morte. Sua pele se arrepiava ao lembrar das palavras dele. Como era possível existir algo tão profundo assim?