O Segredo na Floresta - Inserção do leitor [ATUALIZAÇÕES LENTAS]

Capítulo 2 - Os investigadores

11 de abril de 2020

Às 10 da manhã, na Avenida Faria Lima em São Paulo, logo em frente as portas duplas de um grande edifício comercial espelhado chamado torre Alpha, um belo carro de cor escura chegava.

Em seu interior, um garoto de aparência asiática, um ginasta japonês, sentava nos bancos traseiros. Seu moletom vermelho, sua pele clara e seu cabelo escuro, brilhavam levemente a luz do sol. Sua postura ereta e físico atlético eram quando passou e saiu pela porta do carro, abertas pelo motorista.

"Ah, Obrigada senhor, vou dar cinco estrelas, tá?" Comenta o mesmo garoto.

Com um pequeno agradecimento, o motorista parte nas ruas de São Paulo, em direção a sua próxima corrida, enquanto o garoto atravessava as portas do prédio com cautela e nervosismo.

Na entrada, um balcão de recepção com um longo corredor, repleto de elevadores, era o mais evidente. Seguindo em direção as duas recepcionistas e gaguejando ligeiramente, o garoto pergunta a mais próxima:

"Com licença?"

"Pois não senhor, em que posso ajudar?"

"Eu tenho uma reunião importante marcada hoje e só sei que é na Torre Alpha e não tenho certeza de qual é o andar, você poderia me ajudar?"

"Por favor, qual é o nome da pessoa que reservou a sala?"

"Ah, eu não acho que eu possa dizer moça, é meio secreto..." Subitamente, o ginasta fica mais nervoso.

"Senhor, eu preciso do nome do reservante da sala para a sua reunião."

"Eu posso usar um código?" Ele murmura para si. "S-Senhor...Vero? Se-Severo?" Gagueja, com muita insegurança.

Parecendo desconfiada e ligeiramente hesitante de dizer a informação, devido ao nervosismo do jovem a sua frente, a recepcionista pergunta:

"Está marcado aqui, para dez da manhã, no oitavo andar uma reunião do Senhor Veríssimo, é isso senhor?"

"Isso! Você também sabe?"

Soltando um pequeno som de confusão, a recepcionista exasperada, pede pela identificação do rapaz, e logo após uma verificação em seu computador, lhe dá o caminho para chegar ao andar. Assim que fora de vista, as mulheres atrás do balcão entreolharam-se.

"Você ta sabendo do que diabos ele tava falando sobre código?"

"E eu sei lá menina? Tem cada vez mais gente doida por aqui."

Ao se virar para despedir-se, o sorridente descendente japonês dá um salto de susto, por causa de que atrás dele, havia alguém que só poderia ser descrito como uma muralha.

Alguém com pelo menos dois metros, uma estrutura física muito muscular e confiante, de cabelos grisalhos e uma grande cicatriz de queimadura no seu lado esquerdo do rosto, caminhando em direção ao balcão, dizendo com um grande sotaque americano:

"Boa tarde?"

"Ah, sim, boa tarde-DIA! Isso, bom dia senhor!" Nervosamente, o asiático embaralha sua frase, tentando responder a pergunta não direcionada a ele. Ignorando-o, o homem com forte sotaque continua: