Defy Not the Heart

capítulo 5

Ela tinha uma fita vermelha brilhante no cabelo; parecia macio como veludo de Natal. Seus dedos coçavam ao tocá-lo, mas ele se conteve. Ontem ele teria procurado apenas para ver se estava tão macio quanto parecia, mas não hoje. Ele não sentia mais que tinha o direito. Eles acabaram de voltar de registrá-lo na escola. Ela estava indo para deixá-lo agora. Ele não podia mais se deixar viver a fantasia. Ele não era um Cullen. Ela não era mãe dele.

Ele era Harry Potter, o garoto que viveu. Ele era um guerreiro, treinado para matar. Ele não tinha lugar na vida de pessoas tão gentis e atenciosas quanto a Dra. E Sra. Cullen. Ele não deveria ter ficado o tempo que tinha. Seus filhos verdadeiros estariam em casa em menos de uma hora. Esme provavelmente teria que voltar para a escola e fazer toda essa papelada novamente. Ele era egoísta quando pediu sua ajuda. Ele sentiu vontade de chorar novamente. E ele ficaria realmente chateado com isso se tivesse energia. Eles pararam em sua pequena casa; ele não queria deixar o conforto de seu Lexus e entrar sozinho naquele prédio deserto, mas ele não queria impedi-la de sua família. Finalmente, ele suspirou e saiu.

"Jon, eu tenho uma coisa para você", disse ela enquanto o seguia.

"Esme, você já me deu o suficiente. Mais do que eu posso retribuir."

"Bobagem", a vampira zombou com um sorriso. Sentaram-se à pequena mesa da cozinha que ela havia decorado com bom gosto em cores fortes e ousadas. Ela puxou uma pequena bolsa de pano do bolso e a colocou sobre a mesa entre elas. Então estendeu a mão para segurar as mãos dele, os polegares acariciando as veias na parte de baixo.

"Jon, eu notei", ela parou, aparentemente escolhendo suas palavras com cuidado, depois começou de novo. "Carlisle e eu percebemos que você é autoconsciente sobre as cicatrizes em seus pulsos."

Ele se encolheu e afastou as mãos. Conscientemente, puxou as mangas compridas para baixo para cobrir as cicatrizes escuras que as algemas do Comensal da Morte haviam feito. Seus olhos se fixaram firmemente no tapete de algodão.

"Por favor, me escute, Jon." Esme agarrou suas mãos minúsculas e segurou as duas em uma dela e estendeu a mão para levantar o queixo. "Todos os nossos filhos usam o Cullen Crest. Gostaríamos que você o usasse também."

Harry olhou para ela confuso. O que isso tinha a ver com as cicatrizes dele? Quando viu que tinha a atenção dele, soltou as mãos dele e abriu a pequena bolsa. Ela pegou duas fitas de seda preta. Ela achatou uma sobre a mesa, estava brilhante e chamou a atenção dele. Havia bordado nele. Fios de seda pretos se erguem levemente do resto, quase imperceptíveis, a menos que você esteja procurando. Ele passou os dedos sobre a crista, ele tinha visto este símbolo no colar de Esme e adornando a parede no escritório de Carlisle. Foi bonito. Havia algo mais bordado nas bordas onde as duas extremidades se encontrariam.

"Eu os fiz feitos de preto para não chamar a atenção. Mas quando você estiver pronto, se quiser, eu também tive um segundo conjunto feito com o Crest feito nas cores apropriadas". Ela explicou enquanto puxava o pulso de Harry em sua direção e envolvia a seda em torno de seu pulso.

Demorou quase cinco minutos para ela amarrar. Foi um ajuste perfeito. Suas cicatrizes estavam completamente cobertas pelos pequenos pedaços de fita.

Quando ela terminou, a seda estava praticamente costurada e ele finalmente percebeu quais eram os pedaços extras de linha. Era um nome. Jon Cullen. Havia um lugar enterrado tão fundo dentro dele que ele nem sabia que estava lá que de repente relaxou. Ele teve que reprimir um soluço quando ela gentilmente pegou o outro pulso e amarrou a segunda fita de seda em torno dele também. Ele pertencia. Alguém realmente o queria. Reivindicou ele. Ele era a família de alguém.

"Sabemos que, com sua formação, não podemos reivindicá-lo adequadamente. Mas quando acabar, quando você estiver livre para ser quem realmente é. Você sempre terá família. Eu sempre serei sua mãe e Carlisle sempre será seu pai. Você já foi adicionado aos nossos registros familiares, Jonquil Kaolin Cullen. "