Tina y Fred. 15

500 51 8
                                    

Cristina ouviu o barulho do carro se distanciando e foi para a varanda, ela chorou mordendo o lábio, algo a dizia que era melhor assim... o que não significa que com esse pensamento a dor tenha diminuído.

Continua...

Consuelo entrou no quarto, ficou de braços cruzados ao ver a carinha da filha tão triste.

Consuelo: se era para ficar assim deveria ter descido e feito as pazes com ele.

Cristina: eu não... não vou fazer nada com ele - ela deu de ombros.

Consuelo: orgulho não nos leva a lugar nenhum meu amor... você deveria saber disso... - ela foi até a filha e passou a mão nos cabelos negros - você ama esse rapaz e ele só ficou confuso... minha filha... seu pai saber ser um sogro chato que pega no pé... você e sua irmã bem sabem disso...

Cristina: sim sabemos... mas não quero terminar como a Mary mamãe... não quero saber que ele ficou com outra por que meu pai é pior do que um dragão protegendo a torre do castelo da princesinha indefesa.

Consuelo: ele vai saber abater o dragão e salvar e linda princesinha... fique calma minha vida e não se apegue ao medo e ao rancor.

Cristina não falou nada foi para a sua cama deitar.

Cristina: vou dormir mamãe... - abraçou o travesseiro triste.

Consuelo: está bem minha vida... vou ver sua irmã - ela beijou a filha e foi para o quarto da outra, viu que ela tinha dormido depois de muito chorar e foi para o seu quarto com o marido que já lhe esperava deitado na cama ela o ignorou e foi se banhar e se arrumar, logo estava sentada de frente para o espelho com uma camisola curtinha penteado as madeixas e ignorado ele que não parava de falar e ela fingia não ouvir.

Severiano: mulher... eu estou aqui viu?... está surda? Eu estou aqui falando com você a mais de uma hora e você fingindo que está escovando esses cabelos... estão curtos não tem por que ficar arrumando-os não - falou bufando de raiva.

Consuelo: e eu estou te ignorado de propósito - ela passou os dedos nos lábios - eles estão lindos meu bem... se você quer saber.

Severiano: estão sim... estão do jeito que eu gosto... agora porque você não tira a calcinha e se senta aqui no teu bode gostoso?

Consuelo: não estou a fim de montar em bode velho fedorento... acabei de tomar banho e não vou me sujar por uns minutinhos de prazer - ela levantou retirou o robe para deitar-se ao lado dele.

Severiano: e desde quando você reclama de uma galazinha de nada?

Consuelo: de nada mesmo, você está tão velho que acho que seu gozo vai sair em pó - ela sorriu de lado deitando-se de costas para ele - bode Matuzalém.

Severiano: você acha é? - ele se deitou atrás dela, já bem animado nas partes íntimas - por que você não para de tomar aquele remedinho e deixa eu mostra do que a gala em pó é capaz?

Consuelo: Deus me livre e guarde... sai para lá, que eu acabei de entrar em greve... vou privatizar meu bem mais precioso, enquanto eu lembrar do que fez as nossas filhas passarem por causa dos seus cuidados excessivos e da sua vigilância estranguladora vai estava na seca... bode velho... tarado...

Severiano: é só o que me faltava... eu tinha era razão... o tal Dr. de matadouro só queria usar a sua filhinha e que eu saiba o outro quem terminou foi a rebelde sem causa.

Consuelo: mas você teve culpa e ponto final.

Severiano: como sempre eu sou o culpado de tudo de ruim que acontece aqui... eu não estava errado... mas com Frederico e Cristina vou agir diferente...

Un beso más✅Onde histórias criam vida. Descubra agora