Um Tequinho Para Algo Mais

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Uma tarde bonita de outono, na qual o céu parece mais bonito que nas outras épocas do ano, sendo contemplada pelo vidro de dentro de uma cafeteria por Jorge, que tomava um chá de frutas vermelhas. Ele olha ansiosamente para o celular, o encontre estava marcado para as 15:30 e já eram 16:00, apesar de ter recebidos por SMS as justificativas pelo atraso.

Então a porta com a sineta anunciando a entrada de um novo cliente lhe chama a atenção, era uma senhorinha com um Pug no colo arfante e olhar arregalado, ainda não era quem ele esperava mas era fofo ver uma senhorinha segurando o que parecia um marshmellow dourado entre os braços.

Então ele se levantou do assento, uma vez que já tinha dado um tempo de tolerância, pediu um copo de capuccino para viagem, pagou deixando uma gorjeta para a moça do caixa, e saiu sentido aonde todos os carros param, chegando assim e esbarrando num rapaz com a roupa manchada de café, uma uma camisa branca marcando a camiseta de banda desconhecida debaixo dela.

- Jorge! Primo! - gritou a pessoa - A julgar sua paciência está um pouco destreinada!

- Duncan? Como você está diferente! E como você está bem! - abraçou o parente - Não sabia que tolerância de uma hora de atraso funcionava ainda.

- Tive problema com o Sr. Prickles... - disse ele apontando para o invisível, como se houvesse ali alguém bem visível -  Mas acompanhei todas as etapas do caso da Nancy, parabéns! Aquilo foi incrível! Estava tomando notas, achei fantástico.

- Obrigado, mas me diga, o que faz aqui? Não veio apenas para tomar café comigo não é?

- Jamais questionei seu poder de observação... Estou em um caso... Um influenciador poderoso numa comunidade religiosa da nossa cidade foi assassinado e preciso da sua maior habilidade, o inquestionável poder de observação.

- Conte-me mais...

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