O jantar

24 3 0
                                    

Diana

Acordei de manhã e então tive a idéia de apresentar a Marina aos meus pais, já que agora estávamos namorando oficialmente e eles estavam loucos para conhecê-la. Peguei o celular e mandei uma mensagem:

Chat on

(Diana) - Amor?

(Marina) - Oi, amor

(Diana) - Estava aqui pensando: Já estamos namorando. O que você acha de conhecer meus pais?

(Marina) - Você nem me contou o que foi que aconteceu, mas como está me pedindo para conhecê-los, creio que eles estão de boa com isso

(Diana) - Eles já sabiam, e eu achando que estava me escondendo bem...kkkkk

(Marina) - Kkkkkkkk. Tudo bem, que dia?

(Diana) - Amanhã às 19:00

(Marina) - Tudo bem, às 19:00 estou aí

(Diana) - Vou esperar ansiosamente

Chat off


Desliguei o celular e logo após desci para o café da manhã, aproveitei que meu pai não havia saído ainda para poder comunica-los que iria trazer a Marina no dia seguinte para que eles a conhecessem. Meus pais logo se alegraram, pois, estavam loucos para conhecer a Marina devido a eu ter falado muito dela, e minha mãe concordou em fazer um jantar, um strogonoff, que por sua vez, era a comida favorita da Marina.

Quando terminei o meu café, pensei em ir até a livraria para ler e aproveitar e passar o tempo com a Marina, peguei minha bolsa e fui até lá. Quando cheguei, a livraria estava mais cheia que o normal, havia chegado um livro que tinha sido lançado a pouco tempo e a Outra Dimensão era a única livraria que possuía o livro em seu catálogo e a Marina estava sozinha, pois, o seu Almir havia ido ao médico, então dei um selinho nela e me ofereci pra ajudar e ela aceitou, então ela foi lá dentro pegar um avental, até que ouço o sino tocar e quando olho era a Carol. Uma cliente se esbarra nela e ela se aproxima do balcão:

— Oi, Diana - ela me cumprimenta dando um sorriso forçado.

— Oi, Carol - respondo com desdenho

Marina

Volto dos fundos com o avental na mão, quando chego no balcão encontro a Carol e então logo pergunto o que ela veio fazer na livraria:

— O que veio fazer aqui? - pergunto com rispidez.

— Vim comprar o livro novo, só tem aqui - ela responde com um certo deboche.

Entrego o avental a Diana, ela põe a bolsa embaixo do balcão e então me beija, provocando a Carol, em seguida sai e eu vou logo atrás deixando a Carol sozinha no balcão.

Narração

Carol aproveita o tumulto na livraria e a ausência de Marina para abrir a bolsa de Diana que ela havia posto embaixo do balcão e pegar o celular dela, então ela guarda e sai dali.

Diana

Eu nunca havia visto a livraria tão cheia desde quando comecei a frequenta-la, então tratei de guardar o meu livro, pois sabia que eles iriam acabar. Quando todas aquelas pessoas foram embora, eu e a Marina estávamos bastante cansadas e já estava quase escurecendo, então terminamos de arrumar as prateleiras e fechamos a livraria. A Marina me chama para dormir na casa dela, quando olho dentro da bolsa não encontro o meu celular então pergunto a Marina:

— Amor, viu o meu celular? - pergunto vasculhando a bolsa.

— Não, amor, ele não fica sempre na sua bolsa? - ela me pergunta apontando para a bolsa.

— Sim, mas acho que quando falei com você esqueci em casa - falo parando de vasculhar a bolsa e olhando para ela.

— Deve ter sido, liga do meu e amanhã você pega ele na sua casa - ela fala me dando o celular.


Então eu ligo do celular da Marina e aviso a minha mãe e aí saímos e vamos para a casa dela.

Quando chegamos, subimos para o quarto e logo jogamos nossas coisas para qualquer lugar e vamos tomar um banho, quando entramos no box começamos a nos beijar, então ela começa a beijar o meu pescoço e vai descendo lentamente beijando cada parte até chegar aos meus seios, então ela começa a chupá-los e lambê-los, até que levanta, me vira e me joga na parede e começa a beijar a minha nuca e vai descendo até a minha bunda e me faz um beijo grego. Aquilo estava me levando a loucura, naquele momento eu não era mais dona de mim, estava totalmente submissa a Marina.

Ela me vira de frente e manda eu me sentar e abrir as pernas e assim eu fiz, então ela beija minhas pernas até chegar a minha buceta e então começa a fazer o oral que só ela sabia fazer. Eu segurava a cabeça dela controlando o oral que ela fazia em mim e eu me contorcendo, até que, sem aviso prévio, ela usou seus dedos anelar e médio para me penetrar e fazer movimentos de vai e vem sem parar e cada vez mais rápido, não demorou muito até que eu tivesse um orgasmo.

Quando acabou, eu levantei e começamos a nos beijar, então terminamos o banho, nos vestimos, deitamos na cama e começamos a conversar:

— O que houve entre você e a Carol? - Pergunto calmamente.

— Sério que você quer falar dela? - ela pergunta num tom de deboche.

— Eu só quero entender o porque que ela vive te perseguindo - falo erguendo levemente a voz.

— No início foi maravilhoso, era tudo muito intenso, nossa primeira vez foi numa casa abandonada - ela fala dando uma entonação maior no final.

— Sério? Onde fica essa casa? - pergunto empolgada.

— Sim, ela fica perto da praça Dirto, há só um beco lá, você entra nele e é no final, é bem escondido, pois quase ninguém percebe que ali tem um beco - ela fala usando as mãos para que eu imaginasse o local.

— A sim, mas porque vocês terminaram? - pergunto olhando diretamente para ela.

— Ela era muito ciumenta, via coisas onde não tinha e não queria que eu tivesse amigos, então eu terminei. Eu gostava muito dela, mas eu tenho amor próprio e uma luz na qual ela estava ofuscando - explica ela.

— Que bom que acabou - digo me deitando no peito da Marina.


Depois de conversarmos acabamos pegando no sono.


No dia seguinte, acordo antes da Marina, então a deixo dormir e volto para casa. Quando chego, minha mãe logo pergunta se a Marina viria mesmo a noite, eu digo que sim, pois ela havia me confirmado por mensagem, então vou para o meu quarto. Quando chego, dou uma procurada pelo meu celular mas não o acho, então pego o livro, começo a ler e perco a noção do tempo. Quando dou por mim já está escurecendo e estava quase na hora do jantar, então tomo um banho, me arrumo e desço.

Narração

Marina estava indo para a casa da Diana, então ela escuta um barulho, olha para trás e não vê nada, então ignora e continua andando, então ela atravessa a rua distraída, e, ao olhar pro lado, vem um carro com um motorista mexendo no celular que tenta frear e inevitavelmente bate em Marina.

Eu a Via Todo Final de TardeOnde histórias criam vida. Descubra agora