Se não for minha, não será de mais ninguém.

18 2 0
                                    

Diana

Começou a escurecer e eu logo comecei a me preocupar com a Marina, até que olhei o celular, que era novo, e tinha uma mensagem de voz dela, talvez dizendo o que aconteceu e que ela já estava chegando, então reproduzi a mensagem: "Amor, eu já sei quem está por trás de tudo isso, é a..." e logo após tinha um grito que foi abafado com algo, eu logo me desesperei e comecei a chorar, alguém tinha raptado a Marina antes que ela pudesse dizer quem era, mas eu não tinha nenhuma dúvida que tinha sido a Carol, ela não tinha nenhuma arma contra mim e então sequestrou a Marina. Rapidamente fui até os meus pais, eles logo me perguntaram o que tinha acontecido:

— Mãe, pai, ela sequestrou a Marina!!! - Falo desesperada e chorando muito.

— Calma, filha, quem sequestrou a Marina? - fala minha mãe tentando me acalmar.

— A Carol, aquela louca raptou minha namorada - falo nervosa.

— Calma, minha filha, vamos chamar a polícia - fala meu pai pegando o telefone.

— Chamem, vou até a casa da Mirian e chamar a Juliana para ir para lá também - falo pegando minhas coisas.

— Tá bom, filha, vamos chamar a polícia - diz meu pai com o telefone no ouvido.

Então eu pego minhas coisas e saio de casa.

Marina

Acordei zonza, estava tudo embaçado, até que começou a desembaçar lentamente. Quando me dei por mim, estava sentada numa cadeira na casa abandonada onde tinha transado com a Carol pela primeira vez e estava amarrada, então, comecei a gritar por socorro até a voz da Carol v falando de trás de mim:

— Não adianta gritar, você sabe tanto quanto eu que daqui ninguém vai te escutar - ela fala calmamente com um certo deboche.

— Foi você, não foi? As mensagens, as ameaças, os presentes, o rato decapitado - falo calmamente mas com muita raiva - Foi tudo você, não foi? - falo erguendo a voz.

— Eu não podia deixar que você ficasse com aquela otária. Nós nascemos para ficarmos juntas e eu sei que você ainda me ama, só não sabe disso - ela me fala se aproximando de mim.

— Carol, para com isso, eu já não te amo faz tempo - falo baixo - põe isso na sua cabeça!! - grito.

— Você vai perceber que você ainda me ama, você vai ver - ela diz calmamente.

— Carol, me solta, nós podemos ser amigas, eu posso esquecer tudo isso e podemos seguir nossa vida - falo calmamente tentando persuadi-la.

— Eu não quero ser sua amiga!! Eu quero muito mais que isso - ela grita me dando um pequeno susto.

— Tudo o que você terá de mim é amizade, nunca passará disso - falo erguendo levemente a voz.

— Se você não for minha, você não vai ser de mais ninguém - ela fala apontando o dedo pra mim.

Diana

Chego na casa da Mirian me tremendo muito, tinha ligado para a Juliana no caminho e ela já estava lá. Quando entro, elas logo perguntam o que tinha acontecido para eu estar tão nervosa:

— O que aconteceu, Diana? - pergunta Mirian em tom preocupado.

— É, amiga, porque essa urgência? - pergunta Juliana desentendida.

— A louca da Carol sequestrou a Marina - falo em voz alta e iniciando outra crise de desespero.

— O que? - ergue a voz - A Carol enlouqueceu?!!! - grita Mirian estando muito surpresa.

— Mas como você sabe que foi ela? - Pergunta Juliana sem entender.

— A Marina mandou uma mensagem de voz pra mim e quando ela ia dizer quem estava por trás de tudo que vêm acontecendo alguém tapou a boca dela, ela conseguiu enviar antes de desmaiar, mas tudo leva a ela - explico desesperada tentando segurar o choro.

— Ela está certa, Juliana. A Carol esteve aqui em casa pedindo mais uma vez para que eu ajudasse ela e então eu contei que a Marina estava em outra e então ela falou algo que eu não achei que ela estivesse falando ao pé da letra - explica Mirian calmamente após lembrar.

— O que ela disse? - pergunto em um tom desesperado.

— Ela disse que se a Marina não fosse dela, que não seria de mais ninguém - fala Mirian calmamente desviando o olhar para mim.

— Ai meu Deus, essa maluca vai matar a minha namorada - falo chorando e pondo a mão na cabeça - Precisamos descobrir para onde ela levou a Marina - falo num tom desesperado.

— Mas como vamos descobrir isso? Elas podem estar em qualquer lugar - fala Juliana erguendo levemente a voz.

— Não sei, mas não podemos ficar de braços cruzados esperando que ela mate a Marina - falo alto.

Marina

A Carol tinha saído para comprar comida e trazer água, quando ela voltou eu comecei a comer e quando terminei perguntei:

— Por que você está fazendo isso, Carol? - pergunto calmamente.

— Por que eu te amo - ela responde em tom baixo.

— Se você me amasse mesmo, você ia querer me ver feliz - falo erguendo levemente a voz.

— Mas você pode ser feliz...comigo - ela responde calmamente.

— Não entende que foi exatamente por isso que acabou? Você sempre foi muito possessiva, não me deixava ter uma vida, queria controlar tudo!!! - começo baixo e vou aumentando a voz.

— Mas eu posso mudar - ela fala pondo a mão no peito se referindo a ela.

— Não!!! - grito - Você me disse isso inúmeras vezes e nunca mudou, nunca achou que eu fosse cumprir as ameaças de término. Portanto, eu nunca vou voltar pra você - falo - NUNCA!!! - grito.

— Isso é o que nós vamos ver - ela fala saindo.

Eu a Via Todo Final de TardeOnde histórias criam vida. Descubra agora