Casa da Normani

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NA: Hey, oi gente. Trouxe um capítulo que eu particularmente amei escrever. Ele tá um pouco longo, mas achei importante cada parte dele.
Esse capítulo, em parte, se passa na casa da Normani, e a foto é a representação dela na fic.
Mais uma vez peço paciência pelos erros e boa leitura.


POV Camila

Depois de falar com Lauren, voltei ao local dos ensaios para conversar com as meninas sobre a ideia da de olhos verdes. As líderes de torcida estavam terminando de repassar uma coreografia e quando encerraram, notaram minha presença e fomos conversar.

- Como foi com a Lauren? - uma delas perguntou.

- Ela topou, deu a ideia de fazer sexta feira, a partir do intervalo. Quero todas com os uniformes do time em azul e branco. Chamem seus colegas, quanto mais gente participando, melhor.

- Vamos bolar alguns cartazes? - Ally falou.

- Ótima ideia Allycat.

O restante do horário do ensaio, passamos pensando em ideias para o protesto, como gritos, frases para os cartazes e coisas do gênero. Dividimos as atividades em grupos e eu, Ally, Dinah e Normani ficaríamos responsáveis por fazer a maioria dos cartazes, então combinamos de nos encontrar no dia seguinte na casa da Normani para fazer isso. O restante das meninas ficaram encarregadas de convencer alguns colegas a participarem do protesto e outras procurariam apoio de professores. Ficamos discutindo esse assunto até o final do horário do ensaio.

Depois disso, fomos para o vestiário. Sempre tentamos encerrar o ensaio mais cedo para conseguir chegar antes do que as jogadoras de futebol no chuveiro, mas hoje não percebemos o tempo passar e quando chegamos, elas já estavam lá.

Fui a última a entrar no vestiário, meio distraída e não percebi que o chão estava molhado. Nem preciso dizer que eu escorreguei e quase caí, se não fosse por alguém que me segurou pela cintura por trás.

- Francamente Cabello, eu juro que não entendo como uma pessoa tão atrapalhada como você consegue ser líder de torcida - ouvi aquela voz rouca que eu tanto conhecia e me dava calafrios. Me desgrudei rapidamente de seus braços e me virei para confirmar quem era a dona da voz, mesmo que eu não precisasse dessa confirmação. Reconheceria essa voz de deboche a quilômetros de distância.

- Cuida da sua vida Jauregui.

- Um simples "obrigada Lauren, por não deixar eu morrer", seria o suficiente.

- Eu não preciso da sua ajuda.

- Eu acabei de salvar sua bunda de uma queda, provavelmente doeria, se não fosse esse quebra-mola na sua traseira, pelo jeito precisa sim.

- Abusada! Cai fora Jauregui - essa garota é muito sem noção mesmo.

- Sim, claro, assim que eu me vestir, se você sair da frente do meu armário.

Merda. Saí pro lado ainda lançando um olhar que eu tentei fazer ser intimidador, mas acho que não consegui muito, porque as garotas em volta pareciam rir da nossa pequena briga.

Lauren estava enrolada em uma toalha e com os cabelos molhados que escorriam gotas pelo corpo nas partes que estavam descobertas. Ela abriu o armário, pegou uma calcinha e vestiu por baixo da toalha, sem que nenhuma parte sua fosse visível e de repente ela parou e me encarou.

- Está gostando do que vê Camilinha? - ela deu um sorriso sacana.

- O quê? Eu não tô vendo nada! - Agora que eu percebi que estava encarando ela a se vestir e isso era muito estranho. Merda de novo Camila, eu só faço merda.

San Diego - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora