0.3 Vendo o mundo

127 11 28
                                    


Natasha:

Eu estou adimirada com a beleza do dia. Embora não saia de casa. Que fique bem claro que não porque eu queira e sim por que sou mantida nessa casa trancafiada e vigiada cem por cento do tempo pelos seguranças e empregados de meu pai.

Ele sempre foi muito protetor,mais eu não vejo nada com oque se preocupar,mesmo que eu pudesse sair. Para onde eu haveria de ir? Minha irmã mora em New York com o marido e minha prima que eu considero irmã por ter sido criada junto com ela também casou-se e mora em NY também.

E meu irmão mesmo que eu quisesse jamais teria coragem de lhe dirigir a palavra. porquê sei que ele é como o meu pai ou até mais fechado.

Então mesmo que eu quisesse não teria com quem sair, infelizmente sou só eu e o meu quarto.sozinhos e tristes.

É então que eu escuto o tamborilar dos dedos na minha porta e vou correndo para abrir,na esperança de que venham me chamar para ver o mundo outra vez.

Mais ao abrir a porta perco todas as esperanças de ver o mundo de novo pois que estava em minha porta era meu pai.

N-Entre -digo e ele o faz sem ao menos dirigir um mísero olhar.

I-Vá tomar banho e se arrume,vamos sair.

Como assim?acho que não escutei direito ou fiquei surda após ouvir as palavras que tanto quis ouvir esses meses.

N- Mais para onde vamos?

I- Vamos fazer compras.

N-Vamos a alguma comemoração?

I-Eu não. Você vai.

N-Eu ja vou me arrumar.

I-Rápido e nada de short's.-fala me olhando feio.

Ele fala e sai me deixando confusa e perdida em meus próprios pensamentos.Primeiro que vamos sair o que já é estranho,segundo ele não veio brigar comigo e terceiro o "eu não.Você vai" foi oque mais me preocupou.

Mais enfim eu vou finalmente sair de casa,e isso é uma felicidade mesmo com a preocupação de não saber o que vem por ai.

Decido tomar um banho de chuveiro para não demorar e meu pai desistir de me deixar ir fazer compras.

Saio do boxer,me enxugo penteio meus cabelos no espelho e faço uma maquiagem muito sutìl e leve apenas uma base,um pó, deliniador nos cílios um pouco de blush para dar uma cor mais viva ao meu rosto e por último um batom rosê. Faço uma trança rm meu cabelo muito linda e vou ver algo para vestir.Opito por um macacão rosa bem claro um tecido fino transparente rosa por cima com amarração na cintura um salto com cristais rosas, uma bolsa de mão rosa na tonalidade do macacão com flores rosas da cor do tecido. Depois de pronta colo um brinco com uma pedrinha pequena de diamante.

Ao terminar de me arrumar eu escuto a porta sendo aberta e depois de alguns segundos clara a empregada que era como uma tia para mim aperece em mimha frente.

Clara-Esta linda menina.

N-Obrigado.

Clara-Vamos seu pai esta lhe esperando para irem.

Saimos juntas do quarto e vamos até o jardim onde meu pai me esperava.
Assim que entro no carro sinto que tem algo muito estranho nisso tudo mais apenas tento me acalmar e pensar que vou ver pessoas de novo e que depois de muito tempo vou eu mesma fazer compras.

Isso sempre foi uma forma de relaxamento para mim,quando eu podia fazer isso.

Eu Natasha Mary Romanoff,formada em design e arquitetura,poliglota,educada e rica. É assim que meu pai sempre quis que eu fosse, é assim que Ivan Romanoff e a sociedade me vê.

Domado pelo seu olharOnde histórias criam vida. Descubra agora