Capítulo I I

27 0 0
                                    

Heloá on

-Rui?!

-Oi querida?!

-Posso fazer uma festa?

-Uma festa? Quando?

-Amanhã de volta as aulas.

-Claro pode fazer. Conversa com a Lana as festas dela são incríveis ela te ajuda.

-Não não quero fazer do meu jeito.

-Ok. Faça.

- Bom Heloá acho legal você pedir ajuda da Lana. -minha mãe me disse fingindo gostar da quenga.

-Ta mamãe se vcs insistem vou pedir ajuda. Quem sabe assim nós não começamos nós dar bem. Não é mesmo.

Subi as escadas e bati na porta do quarto da quenga da Lana.

-Quem é?

-Eu Lana. -ela abre a porta com cara feia, virando os olhos e pergunta:

-O que é?

-Vou dar uma festa. Quero sua ajuda pra organizar.  E sua ajuda pra conseguir convidar um crush meu. Um crush que minha mãe jamais aceitaria.

- Não vou te ajudar com nada.

-Por favor Lana! Te imploro- que ânsia ter que implorar algo pra aquela nojenta.

-Ok. Quem é o cara?

-Felipe. O nosso jardineiro.

-O que? Tá zueira né, o cara é um gato, mas é pobre e vc não gosta de gente pobre.

- Não gostava, fiquei com ele por diversão e daí me apaixonei. Por favor minha mãe não vai deixar de souber que é meu namorado. Mas seu pai não liga.

-Ok. Falo que ele é meu namorado. Ok? E pra organizar a festa te passo o número da minha organizadora. Só isso?

-Sim.

- Então eu preciso estudar. Licença.

Eu saio do quarto dela e vou avisar mamãe que o plano deu certo.

*Lana on.

Chegou o dia da tal festa da irmã malvada, quer dizer da Heloá.
Me arrumei pra causar essa noite. Quero todos olhares em mim.
Mas vou dividir os holofotes com a Heloá afinal a festa é dela.

Ao descer pude notar que a galera da escola estava lá

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ao descer pude notar que a galera da escola estava lá. Alguns ovos e amiga de Heloá também. E claro meu falso namorado, o Felipe, tive que dar um Celinho falso nele. Mas me parece que ele gostou. Fiquei colada nele durante uma meia hora. Até que ele era legal.

-Vou pegar uma bebida pra vc. - disse ele.

-Ok. Nada com álcool, por favor! - não tava afim de beber.

Ele me trouxe a bebida dei um gole, suco de uva natural. Eu gostava um falso vinho.
Ele me chamou então para ver uma nova espécie de flor que havia plantado no jardim hoje cedo. Eu fui. Continuei bebendo até que me deu uma zonzeira eu não conseguia falar, via tudo embaçado... A última coisa que vi foi Felipe tirando seu membro pra fora da calça e senti esfregar em mim. Então desmaiei.

No dia seguinte eu estava na minha cama estava dolorida por baixo, as não me lembrva de nada. Nem que havia uma festa, nada! Muita dor de cabeça... Meu pai estava mais debilitado essa manhã. Nem se levantou da cama. Todos agiram normalmente. Passaram algumas semanas.
Eu me senti meio adoentada. Parecia um tipo de virose. Até que ao descer as escadas eu desmaiei. Tive que ser levada ao médico na hora. Chegando lá o médico sorridente me disse:
- Parabéns, você está grávida 🤰
- Eu como? Eu sou virgem! -as pessoas riram de mim inclusive as mejeras do mal que foram lá só para ver o estrago de perto.
Ao chegar em casa minha querida madrasta me difamou para meu pai. Falou tanto que o fez me odiar.
Meu pai queria de todo jeito saber quem era o pai. Mas nem eu sabia.
- Tá vendo tão rodada Rui que nem sabe quem é o pai. Nossa família vai ficar muito mal falada.
Meu pai sério me olhou e disse :
- Vou te mandar pro exterior tenha essa criança lá. E dê ela. Dps volte.
Óbvio que eu não faria isso. Jamais daria meu filho. Mesmo sem saber como ele havia parado ali.
-Se não fizer isso pode ir embora de casa e esquece que um dia teve um pai.
Adivinhem... Não tenho mais pai. Infelizmente. Fui embora com pouco dinheiro e sem onde cair morta. E agora pra onde eu vou?
Sentei num ponto de ônibus próximo com uma mochila com poucas roupas e eu chorava loucamente. Chegou uma menina perto de mim linda, morena com mechas iluminadas de cropped e shortinho me olhou e falou comigo:
- Oi, você tá legal? -ela disse curiosa e preocupa- Você tá bem?
-Eu tô sim! -disse limpando as lágrimas. Ela se sentiu me olhou:
-Para quem tá chorando igual uma louca no meio do ponto de ônibus não parece bem, mas se sua definição de bem é essa... - só olhei pra ela e do nada resolvi falar:
-Fui expulsa de casa, estou grávida e meu pai não aceitou
-Como assim? Seu pai te expulsou estando grávida?
- É e o pior é q eu não sei como engravidei.
-Como assim? Tá doida 😂 não sabe como engraxou? Piada né.
- Não é sério. Eu era virgem e do nada eu estava numa festa e dps eu não lembro de nada! Me disseram que eu transei com o jardineiro lá de casa e eu tenho certeza q ele me dopou ou sla, pq eu não lembro! E agr estou grávida e meu pai nem ninguém acredita em mim! E... enfim!
-Jardineiro é? Você é toda riquinha então! Minha mãe trabalha numa casa de um granfino aí... mas aí teu pai é um idiota! Imbecil.
Mas conta aí, para onde você vai?
- Sua mãe trabalha onde?
- Trabalha a umas duas quadras daqui na Rua Eliete Mascarenhas. Mas tu não me disse pra onde vai.
-Primeiro eu não sei pra o de eu vou. Meus parentes estão na Europa e enfim, e eu morava na Mascarenhas.
Como é o nome da rua mãe?
-Tereza Silva.
- Sério? Meu Deus, sua mãe trabalhava na minha casa. A Tereza foi incrível, ela é maravilhosa... Uma mãe pra mim desde que a minha mãe morreu! É uma senhora de cabelo cacheado né? Morena?
-Isso ela mesmo! Mano que foda! Tu conhece minha mãe! Então é isso pode ir lá pra casa.
- Tá doida ela vai te matar!
-Quem nada! Ela gosta de você. Vamo o ônibus chegou!
-Calma? Qual é o seu nome?
-Nanda.

* Espero que vcs tenham gostado desse capítulo, fiz com muito carinho. Dêem estrelinhas!!! Beijos, amo vocês meu leitores!!!

VENDIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora