Capítulo 7

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Oi meus amores, não me matem por esse capítulo por favor 🥵 espero que gostem, como sempre amo vocês. ❤️

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Pov Maggie

Um beijinho na bochecha é mais do que suficiente para me manter acordada durante mais um par de horas.

Frustrada, eu tranquilamente desço as escadas. Como todas as outras noite, eu me envolvo em um cobertor, deito no sofá e assisto o que está passando às três da manhã. Exceto, que hoje à noite, o cobertor que eu estou envolta agora é o mesmo que Najwa estava embrulhada pouco tempo atrás e o sofá que eu estou deitada é o mesmo que ela dormia, e o travesseiro atrás da minha cabeça estava por trás da dela e cheira como o cabelo dela.

E se isso deveria me manter acordada, na verdade me acalma e me manda direto para o mais profundo sono.

-

Eu acordo por conta própria, horas mais tarde.

Mesmo que eu devo ter dormido apenas durante seis ou sete horas, eu me sinto totalmente descansada. É ainda mais do que eu durmo na maioria das noites. Eu sei que o porque que eu consegui descansar um pouco tem a ver com o fato de que o objeto da minha afeição está lá em cima.

Eu me sinto um pouco obsessiva quando penso nela durante a noite, e me pergunto o que ela está fazendo e com quem ela está. Basta saber que ela está dormindo em uma cama em um quarto em minha casa para fazer eu me sentir segura, de alguma forma.

Forma-se um sorriso preguiçoso em meus lábios. Eu lentamente rolo, puxando as cobertas até meu nariz e sentindo a necessidade de enterrar a cabeça no travesseiro. Eu abro os olhos para ver uma lareira acesa, e então eu percebo que eu não estou mais sozinha.

Ela se sentou na poltrona, joelhos puxado até o peito, braços ao redor de suas pernas, cabelo em um coque bagunçado, cigarro em uma mão. Que visão. Eu poderia acordar com isso para sempre e eu acho que meu coração saltaria cada vez que eu abrisse os olhos para encontrá-la sonolenta assistindo desenhos animados como se ainda fosse uma criança inocente.

Sentindo algo inchar dentro de mim, eu com a voz rouca sussurro, "Isto parece manhãs de domingo."

Seus olhos se encaixam com os meus. Ela está olhando e sorrindo sempre tão suavemente para mim e isso me faz querer me levantar, pegar o cobertor que está me cobrindo ir me sentar no colo dela e esconder meu rosto na curva de seu pescoço.

"Parece."

"Como você dormiu?" Eu pergunto, tentando ignorar impulsos tentadoras, a voz rouca.

"Como um bebê. Eu estava um pouco fria em algum momento mas- "

"Você deveria ter vindo dormir comigo." Eu deixo escapar, fechando os olhos novamente com um blush suave em meu rosto pálido quando eu percebo que provavelmente isso soou muito estranho.

Ela ignora minha confissão e diz, "eu teria, mas você dormiu no sofá."

Eu dou risada, mas novamente tenho uma terrível vontade de beijá-la e então dói em mim não poder. Eu quase de maneira inaudível suspiro, ignorando o fato de que eu devo estar uma completa bagunça visualmente, me levanto.

Sem dizer nada, eu saio da sala para que me possa fazer apresentável.

Quando eu volto, faço café da manhã, mesmo que seja onze por aí e eu deveria estar cozinhando o almoço em vez.

"O que você está fazendo 'até mais tarde esta noite?" Ela pergunta curiosamente antes de saborear seu suco de laranja.

"Escrevendo, provavelmente." eu digo, imaginando o quão incrível seria se eu pudesse passar a tarde aconchegada com ela. Ou apenas com a sua presença perto de mim. De qualquer maneira, eu estaria satisfeita.

O paradoxo de Najwa Onde histórias criam vida. Descubra agora