16 Surpresa

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(S/n) sacudiu a cabeça com seu pensamento em total agonia. Não esperava isso de Jimin, não queria esperar isso. Mas ele não estava facilitando. 

Passou a aula tão estressada e tão angustiada que não queria olhar para o garoto ao lado. Nem focar na aula direito conseguia. 

Na troca de aula ele veio até sua mesa. 

-- Oi. - Ele disse segurando o sorriso, mas falhou. - Você está ocupada mais tarde?

-- Não. - Ela respondeu prontamente, não conseguia manter a calma. 

-- Então eu tenho uma coisa para te mostrar. 

A mesma concordou com um sorriso. Não resistia ao sorriso daquele garoto, e nem pretendia, mesmo com seus pensamentos dolorosos. 

-- Eu te mandei mensagem. - A garota comentou por alto. 

-- Sim. - Ele coçou a cabeça sem jeito. - Estava ocupado, me desculpe.

Ela concordou com a cabeça vendo o professor entrar e ele voltar ao seu lugar. Ocupado com o que? Ele tem seus afazeres. Mas que droga seu cérebro confuso. Ela apertou o lápis sobre o papel quebrando sua ponta voltando a realidade. Apontou o mesmo tentando focar na aula. Fez todas as atividades com facilidade, mas meio dispersa. 

E finalmente a aula teve fim e com isso Jimin foi até a mesa da garota, ainda sem conseguir segurar o sorriso.

-- Vem. - Ele segurou a mão da garota animado, e a mesma sorria sendo levada até a secretaria para conseguir a saída da garota, que depois de um tempo foi concedida. Ele a levou até uma lanchonete, que ele já a levou uma vez quando eram amigos, ele não largava o celular e ao olhar de relance o viu trocar mensagens com alguém.

Eles se sentaram um de frente para o outro e ele sorriu colocando o celular no bolso, mas depois de um tempo olhando pelo vidro da janela pensativo.

-- Eu tenho uma pergunta. - Ele disse depois de terem feito o pedido. 

-- Diga.

-- Continuaria comigo… - Ele pareceu se envergonhar e estava sem jeito de perguntar. - Se eu não tivesse mais dinheiro? - Ela lhe deu um tapa no topo da cabeça. 

-- Você é estúpido. É claro que sim. - Ela cruzou os braços virando o rosto brava. - Você pensa que sou interesseira?

-- Não é bem isso. - Ele disse completamente sem jeito. - Só estou inseguro. - Ela lhe olhou.

-- Um garoto como você inseguro? - Ele se desencostou na cadeira se apoiando sobre a mesa. 

-- Meu pai está tirando meu nome do testamento. - Ele a encarou vendo sua cara preocupada. 

-- Por que fariam isso com você? - Jimin suspirou. 

-- Eu não posso contar tudo, mas se for verdade eu não sei o que fazer. - Ele passou as mãos no cabelo os bagunçando. 

-- Não precisa se preocupar. - Ela lhe segurou ambas as mãos sorrindo vendo ele fazer o mesmo. - Vou te ajudar com o que precisar. 

-- Você é um anjo. - Ele puxou seu cabelo para trás da orelha. - Mas vamos abandonar assuntos tristes, não te trouxe aqui para isso.

E o lanche de ambos chegou e foram comer e no meio do lanche Jimin se levantou rápido. 

-- Vem, levanta. - Ele disse e a garota sem entender levantou mordendo seu lanche. Ele a puxou primeiro para o balcão e pagou o lanche sem esperar o troco e saiu puxando a mesma que segurava o copo descartável em uma mão e seu lanche na outra em que o garoto puxava. Viu o garoto abrir a porta de um carro preto e se assustou vendo ele a ajudar a entrar. 

Babaca - Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora