Pick Me Up At Eight

818 56 66
                                    

Oi, meus amores! Como é que vocês estão? Estão bem? Beber água e passaram filtro solar?? Hm, tô de olho.

Finalmente eu estou atualizando essa fanfic kk nem demorou muito...

(⚠CAPÍTULO NÃO REVISADO⚠)

Amores, eu espero que vocês gostem, o capítulo está bem simples, mas é bem significativo...

Boa leitura!!

Ava Sharpe Point of View

Olhei o relógio novamente e se aproximava das oito da manhã. Eu, agora, estava na cama, mas não havia dormido nem um pouco esta noite. Não consegui livrar minha cabeça daqueles milhares de pensamentos sobre tudo isso que aconteceu. O "como" e "por quê" ainda estavam na minha cabeça e eu estava enlouquecendo com aquilo. Minha mente adora me torturar quando qualquer coisa acontece, por menor que o acontecimento seja. A última vez que eu fiquei assim foi na época da morte da Sara. Agora ela voltou e eu estou prestes a surtar de vez.

Ouvi dizer que o efeito da cocaína traz algo relacionado a alegria, te faz esquecer seus problemas nem que seja por um curto tempo. A primeira sensação gerada pelo consumo da cocaína é uma onda de euforia, por conta da liberação de dopamina no cérebro. Não vou mentir, estava pensando na hipótese de experimentar isso para ver se eu tenho algum tipo de alívio mental e tentar esquecer a Sara e todos os problemas que ela me trouxe. O único problema é que eu não sei onde achar nenhum tipo de droga. E também eu sou uma advogada, isso iria manchar minha imagem, então seria uma pessoa ideia.

Ouvi o som do meu celular três vezes seguidas e suspeitei ser Zari me contando como havia sido com a Charlie, mas me surpreendi — ou nem tanto — ao ver a foto de Isabela e o nome que o contato dela estava salvo no meu celular. Desbloqueei o aparelho e abri no aplicativo de mensagens.

- Oi, bae, como você está?
- Eu prometi passar aí lá
pelas seis da noite quando as
filmagens do filme acabam,
mas eu estou com muita
saudade de você.
- Aconteceu alguma coisa
com o meu colega de set,
então as gravações foram
canceladas até determinado
tempo. Será que eu posso
passar aí?

- Oi, Isa. Sinceramente
eu não estou nada bem.

- Por favor, vem aqui.

Preciso de você...

Desliguei o celular e me levantei indo e direção ao banheiro. Me tranquei ali e tirei toda a roupa que eu usava já caminhando para o box onde eu liguei o chuveiro e me deixei levar. Não pude impedir as mais diversas lágrimas que eu tinha acumuladas caírem. O chuveiro para as pessoas deprimidas é apenas uma desculpa para derramar mais lágrimas e comigo não seria diferente. Por alguns minutos eu fiquei apoiada na parede apenas deixando a água gelada do chuveiro molhar todo meu corpo. Aquela água estava tão gelada que eu pude jurar que pedras de gelo caíam do chuveiro. Mas também era por conta do dia que havia amanhecido frio hoje.

Depois de um tempo eu desliguei o chuveiro e me enrolei em uma toalha e voltei para o quarto. Peguei no guarda-roupa um conjunto de moletom cinza que era coberto de pequenas coroas por toda parte. Pus o celular no bolso e desci para o andar de baixo indo para a sala. Assim que me sentei no sofá, ouvi o barulho da campainha e corri até a porta.

- Oi, Ava. - era Isabela, como esperado. Ela tinha um sorriso fofo no rosto, mas seu sorriso sumiu ao ver o meu estado. - Você estava chorando?

- Sim. - disse baixinho acionando o lado preocupado da brasileira. Ela se aproximou de mim e segurou meu rosto com suas mãos. Se aproximou mais e deixou um beijo demorado na minha testa. - Entre.

Obsession • Avalance • Onde histórias criam vida. Descubra agora