Capítulo 2- Júlia

112 21 158
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.










Já fora do bar tentávamos encontrar um táxi. Há uma hora dessas com certeza a última condução já passou, porque ela passa exatamente antes das seis da tarde.

Visualizei um táxi vindo ao longe e me preparava pra acenar, quando de repente um carro de cor cinza escuro veio se aproximando e parou, bem na nossa frente. Tentei me desviar do automóvel, então segurei o braço da Béa instintivamente puxando-a para longe do veículo. No entanto, pra minha surpresa, a Béa puxou o seu braço que segurava e entrou pela porta de trás do carro, esta que fora aberta exatamente para ela.

Parei surpresa demais pra falar alguma coisa, depois fiquei por alguns segundos decidindo se obedeço a Béa ou não, já que ela simplesmente me mandou entrar também. O homem que descera e abriu a porta pra minha amiga, era ninguém menos que o Matt, e ao entrar no carro percebi que o motorista era ninguém menos, que o Luka Cavalcante!

Eu não acredito nisso! Como assim?
Como eu vim parar no carro desses caras? Pensei confusa.
Os dois nos cumprimentaram com um irônico "Boa noite meninas"!
Olhei pra Beatriz, é, na hora da raiva é Beatriz e não Béa, olhei pra ela fuzilando-a com o olhar, tentando entender o que se passa, mas, ela me olhou calmamente, radiante, com um sorrisinho largo estampado nos lábios.

Percorremos por umas ruas desconhecidas e entramos em uma larga avenida, estamos indo em direção contrária ao bairro onde moramos. Certamente esse carro não nos levará ao nosso tão conhecido conjunto habitacional, onde moramos num bairro popular do Rio.
O Matt falava sem parar durante todo o caminho, ele estava contando algo engraçado que aconteceu em uma viagem que ele fez à Paris, se não me engano. Seu amigo Luka ria muito daquilo tudo que o outro falava e a Béa, essa estava nitidamente encantada com cada palavrinha boba que saía da boca dele.
Enquanto eu, mal ouvi o que eles falavam de tão preocupada que estou. Pra onde estamos indo?
O carro entrou num condomínio chique. Ao passar pelos seguranças eles sorriram e o Luka buzinou, então os seguranças acenaram de volta.

Obviamente estávamos indo ao apartamento deles ou coisa parecida, mas...pra quê? Porquê?
Foi o que perguntei pra Béa sussurrando em seu ouvido, mas ela apenas piscou maliciosa e não gostei nem um pouquinho disso tudo.
Entramos no estacionamento e o Luka estacionou o carro na vaga. Matt desceu e abriu a porta para nós novamente, contudo acho que ele ficou um pouco surpreso com a minha cara emburrada.

 Cara ou Coroa - O Amor é Cego?Onde histórias criam vida. Descubra agora