Capítulo 12- Júlia

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Quinze dias depois

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Quinze dias depois...







A campainha tocou e levei um susto momentâneo, estava quase cochilando e então despertei assustada. Porém, pelo horário já sei bem quem é...

Levantei-me lentamente e caminhei devagar até o banheiro, preciso usa-lo antes de ir falar com ele. Tenho me sentido pesada ultimamente, com um sono e um cansaço exagerados, o médico disse que é por conta da gravidez, mas sei também que são os remédios, sei que as vitaminas que o doutor passou pra mim são calmantes em sua maioria, e sei porque li as bulas!
Eles estão me tratando como uma louca, ou como uma demente, que não sabe governar a própria vida, agora estão até me dopando!

E tomo todos os remédios, tomo porque são vitaminas e entendo que a criança está precisando, me sinto muito culpada depois de ter ficado tantos dias sem me alimentar, só pra provocar o Luka. E também porque acho até bom o efeito calmante, pois me faz dormir o dia inteiro e tenho menos tempo pra pensar em tudo isso que estou vivendo!

Minutos depois voltava para a cama pra esperar por ele, porque é aonde o recebo todas as tardes! Ouço sua voz grave, bonita e rouca conversando com a Noelí, escuto também a assanhada da Verônica toda derretida, com certeza deve estar se jogando pra cima dele, e não tiro a sua razão porque ele é um amorzinho de pessoa!

No começo odiava quando ele, o psicólogo, vinha me "visitar". E tudo pelo simples fato dele ser primo do Luka, só por isso já antipatizei de cara com o coitado. O nome dele é Billy, me pareceu ser um bom psicólogo, apesar de que não conheço outros, então nem posso comparar!
Mas o Billy é uma ótima pessoa, embora seja primo de quem é!

Depois que chegamos da clínica quinze dias atrás, Luka insistiu pra que eu fizesse "terapia", alegando que estou um pouquinho estressada, que vai fazer bem para o bebê se eu conseguir manter a calma. Antes não queria aceitar fazer essa tal de terapia, tinha uma opinião já formada sobre isso. Porém, o Billy veio mesmo assim, e contra a minha vontade!

No entanto, depois de conversar com ele uma primeira vez, vi que a sua presença aqui nesse apartamento me fez muito bem. Percebi que o Billy é diferente, me senti acarinhada por ele, me passou tanta segurança, disse que posso contar com ele pra o que precisar, então aqui vamos nós!

 Cara ou Coroa - O Amor é Cego?Onde histórias criam vida. Descubra agora